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Designer imagina possível Audi Q9
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Designer imagina possível Audi Q9

Estudo cria novo SUV de topo da marca alemã baseado no futuro Q8, que chega às ruas em 2018

Redação

27 de abr, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Crédito:Foto: X-Tomi

Um designer da Hungria criou um estudo de um hipotético Audi Q9, que assumiria o posto de SUV de topo da marca alemã. O modelo seria feito sobre a plataforma do Q8, que ainda não foi lançado. O Q9 imaginado pelo húngaro X-Tomi seria tão luxuoso quanto o Q8, mas com apelo visual ainda mais exaltado.

O modelo tem traseira com caimento acentuado, que lembra o das linhas A5 e A7 Sportback, com cintura alta e traseira com corte abrupto. A dianteira lembra bastante os Audi atuais e o próprio conceito do Q8 já mostrado. O interior também pode ter itens exclusivos, também com desenho mais elaborado.

Por enquanto, o modelo é apenas um exercício de design. Na página do estúdio, estão vários outros desenhos feitos sobre modelos recém apresentados. Entre versões esportivas e carrocerias ainda inexistentes, todas com resultado pra lá de interessante, mas sem qualquer possibilidade real de virar realidade.

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Já o Q8 deve chegar ao mercado em 2018 com as mais recentes tecnologias da Audi. Muitas serão adiantadas pela nova geração do sedã de topo A8, como sistemas de condução autônoma e entretenimento. A expectativa é que os Q8 mais caros encostem nos 100 mil euros, cerca de R$ 345 mil em conversão direta.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”