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Koenigsegg Agera RS colide durante teste
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Koenigsegg Agera RS colide durante teste

Koenigsegg Agera RS tem 1.160 cv e apenas 25 unidades produzidas

Redação

12 de mai, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Koenigsegg Agera RS
Crédito:CRÉDITO: KOENIGSEGG

Feche os olhos e imagine que você é um dos felizes 25 proprietários que esperaram meses para finalmente receber um exemplar do Koenigsegg Agera RS. Agora pense que você terá que esperar um pouco mais pois a sua unidade foi batida durante os testes de inspeção final na fábrica.

É o que aconteceu com uma das unidades do esportivo na pista de testes de carros elétricos da Suécia (NEVS), a antiga Saab, em Trollhattan, onde a Koenigsegg faz os testes dos veículos que serão enviados para o mercado norte-americano.

Segundo a companhia, o motorista perdeu o controle do carro na pista molhada e não acredita que houve qualquer falha mecânica no esportivo. Tanto motorista quanto passageiro foram levados ao hospital, mas já liberados, sem ferimentos graves.

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Já o carro teve alguns danos na carroceria, mas segundo a Koenigsegg, não foi constatado qualquer dano de nível estrutural ao exclusivo modelo que é equipado com um motor V8 5.0 biturbo que rende 1.160 cv e custa cerca de US$ 1,5 milhão, algo em torno de R$ 4,6 milhões.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.