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Teto solar ajuda a reduzir consumo de combustível
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Teto solar ajuda a reduzir consumo de combustível

Entenda como o uso do teto solar pode reduzir o consumo de combustível e eliminar odores ruins do interior

Hairton Ponciano Voz

24 de mai, 2017 · 4 minutos de leitura.

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AUDI RS6 Avant
Crédito:CRÉDITO: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

Teto solar é um item que embeleza o automóvel e pode ser um bom diferencial para valorizá-lo no momento da revenda. Além disso, o item pode ser um importante aliado para reduzir o consumo de combustível e melhorar a qualidade do ar na cabine. Quando o veículo roda em baixas velocidades com o ar-condicionado ligado, gasta até 15% mais, segundo informações divulgadas pela Ford.

Por isso, caso a temperatura ambiente não esteja muito alta e o veículo trafegue abaixo de 90 km/h, é aconselhado manter o sistema de climatização desligado e aproveitar a ventilação natural. A maioria dos dispositivos de teto solar tem um defletor de ar na parte dianteira, que reduzem a turbulência no interior da cabine e o ruído causado pelo vento. Quase todos também oferecem a possibilidade de levantar apenas a parte traseira. Esse recurso facilita a circulação de ar fresco e pode ser usado mesmo em caso de garoa fraca.

A abertura do teto possibilita uma rápida renovação do ar interno porque o ar quente tende a subir. Com isso, mesmo nos veículos de fumantes a fumaça sai mais rapidamente. O recurso também tende a facilitar a exaustão de odores.

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Em altas velocidades, por outro lado, o ideal é fechar o teto solar e as janelas para melhorar a aerodinâmica. Isso porque o ar encontra menos resistência ao passar pela carroceria. Acima de 90 km/h, com a rotação do motor mais elevada, o compressor do ar-condicionado opera de modo mais eficiente, também de acordo com informações da Ford.

Curso de economia. Estudo realizado pela montadora norte-americana concluiu que o comportamento ao volante pode influenciar em até 25% o consumo de combustível. O recomendável é acelerar suavemente e frear com antecedência – essas providências prolongam também a durabilidade de freios e pneus, entre outros componentes.

O estudo aponta que um carro a 90 km/h consome, em média, 10% menos que a 100 km/h. Evitar manter o motor ligado com o carro parado e retirar “peso morto” também ajudam a gastar menos. Pneus com pressão baixa e direção desalinhada aumentam o consumo. O mesmo ocorre quando as velas de ignição estão em mau estado.


Segundo dados da Ford, caso o veículo apresente esse conjunto de problemas, seu rendimento pode ficar comprometido e o consumo aumentar em 25%.

Mercedes-Benz foi a pioneira com o V170. O teto solar está completando 80 anos. O primeiro modelo produzido em série a receber o equipamento foi o Mercedes-Benz V170, em 1937. O sistema, desenvolvido pela fabricante alemã Webasto, se estendia por praticamente toda a superfície do teto do carro e era feito de lona, material utilizado até hoje, principalmente em modelos clássicos. Mais tarde, o V170 ganhou versão conversível.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.