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Ranger terá versão esportiva com altíssima potência
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Ranger terá versão esportiva com altíssima potência

Ford divulgou primeiras informações sobre a Ranger Raptor, que poderá ter 380 cv

Redação

09 de set, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Ranger Raptor
Ranger Raptor
Crédito:Por ora, não há planos para o Brasil (Foto: Ford)
Range Raptor vídeo

A Ranger Raptor vem aí. A Ford divulgou as primeiras informações sobre o modelo, bem como um vídeo em que a picape esportiva aparece coberta.

O modelo será lançado no ano que vem no mercado asiático. Por ora, não há planos de vendê-lo no Brasil.

A Ranger receberá tratamento esportivo semelhante ao da grandalhona F-150 Raptor. Essa picape, grande sucesso no mercado norte-americano, é uma das mais potentes do mundo.

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Como o modelo está camuflado no vídeo (veja abaixo), há poucas dicas sobre como ficará o design. A grande, certamente, será bem maior que as das versões convencionais.

Além disso, de acordo com a Ford, essa Ranger terá uma capacidade off-road “nunca vista anteriormente no segmento de picapes médias”.

Para isso, a suspensão do modelo foi retrabalhada. A Range Raptor virá ainda com estribos laterais e rodas de alumínio montadas em pneus off-road.


 

POTÊNCIA

Ainda não foi revelado qual motor equipará a Ranger Raptor. A possibilidade mais forte é que a picape use um 3.5 V6 da família Ecoboost, turbinado e com injeção direta de gasolina.


Há diversas versões de potência para esse motor, que partem de 320 cv. O mais forte 3.5 V6 disponível atualmente gera 380 cv.

Outra possibilidade é a Ford adotar, na Ranger Raptor, um 3.2 turbodiesel em versão aprimorada. Esse propulsor é de cinco cilindros.

 


VEJA TAMBÉM: AS PICAPES MAIS VENDIDAS EM AGOSTO DE 2017 

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”