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Mercedes EQ SUV será produzido nos Estados Unidos
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Mercedes EQ SUV será produzido nos Estados Unidos

Fabricante vai ampliar fábrica do Alabama, com investimento de U$ 1 bilhão, para fabricar baterias e novo utilitário elétrico

Redação

25 de set, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Crédito: Arnd Wiegmann/ REUTERS
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A Mercedes-Benz vai expandir e reestruturar sua fábrica de 20 anos em Vance, no Alabama, para produzir o SUV da nova gama de elétricos EQ. Como parte da estratégia de tornar todos os seus modelos elétricos até 2022, a empresa irá aportar U$ 1 bilhão no investimento.

“Com locais de produção para carros elétricos e baterias na Europa, na China e agora nos EUA, nossa rede global está pronta para a era dos veículos elétricos”, comentou Markus Schaefer, membro do conselho divisional da Mercedes-Benz Cars, responsável pela produção e pela cadeia de suprimentos. “Graças à nossa modernização de plantas em Tuscaloosa, poderemos acelerar rapidamente a produção dos modelos EQ nos Estados Unidos”.

A reconstrução das instalações deverá começar em 2018, enquanto o processo de montagem real dos EQ começará no início da próxima década. De acordo com os detalhes preliminares, o investimento de U$ 1 bilhão poderia criar mais de 600 empregos na região, mas os números precisos não estão disponíveis no momento. Em uma fábrica separada nas proximidades, a montadora também produzirá as baterias para os carros elétricos.

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A Mercedes já está aceitando pedidos para a versão de produção ainda não revelada do EQ SUV na Noruega. As reservas de U$ 2.500 são totalmente reembolsáveis por enquanto, mas o interesse é tão elevado que as reservas são limitadas por pessoa. As primeiras entregas estão programadas para 2019.

Atualmente, a fábrica de Vance é responsável pela produção da linha GLE, o GLE Coupe e o utilitário GLS, além do sedã Classe C. No ano passado, mais de 310 mil veículos foram produzidos no local.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”