Primeira Classe

Os carros dos homens mais ricos do mundo

Veja os modelos que estão na garagem de vários bilionários do planeta

Rafaela Borges

01 de out, 2017 · 6 minutos de leitura.

McLaren F1 Ellison" >
Carros dos homens mais ricos
Crédito: McLaren F1 é uma das escolhas de Ellison, da Oracle (Foto: McLaren)

Fazer parte do clube de bilionários do planeta tem muitas vantagens. Para quem é apaixonado por automóveis, dá para realizar todos os sonhos. Aqui, mostramos alguns carros dos homens mais ricos do mundo.

(No Instagram: @blogprimeiraclasse)

Porém, vamos começar pelo incomum. Dono do Facebook, Mark Zuckerberg, cuja fortuna está avaliada em US$ 56 bilhões, não parece se importar muito com carros. O quinto homem mais rico do mundo é frequentemente visto na Califórnia guiando um simples Honda Fit.

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Zuckerberg já teve também um Golf GTI (está melhorando, né?) e carros da Acura. Dizem por aí que comprou um Huayra, da Pagani. A notícia, porém, nunca foi confirmada por “Zuck”.

Já Ellison, dono da Oracle, tem em comum com Zuckerberg os fatos de atuar no ramo de tecnologia e viver na Califórnia. As semelhanças param aí, pois a garagem de Ellison merece aplausos.

Em ocasiões diferentes, ela já foi a casa de modelos de sonhos. Entre eles, há nada menos que a lendária McLaren F1. Outra lenda, o Honda NSX, também já fez parte dessa garagem, assim como um Audi R8.


Ellison também é fã de modelos da Lexus. Tem diversos. Mas, diante da lista acima, os carros da marca de luxo da Toyota ficam até sem graça.

O magnata da tecnologia é o sétimo homem mais rico do mundo. Sua fortuna é avaliada em US$ 52,2 bilhões, segundo a revista Forbes.

Desse lista, o sexto é o mexicano Carlos Slim, que há alguns anos já chegou a ser o homem mais rico no mundo. Ele tem fortuna estimada em US$ 54,5 bilhões.


Slim também não é um grande fã de carros, mas nem por isso abre mão do luxo sobre rodas. É fã de modelos da Bentley e já teve um sedã Flying Spur.

No quarto lugar da lista está Amancio Ortega. Espanhol, ele é dono da rede de moda Zara, que tem filiais em todo o mundo. Sua fortuna está avaliada em US$ 71,3 bilhões.

Na garagem de Ortega, são os sedãs luxuosos que têm vez. Entre os modelos que ele já possuiu está o Audi A8.


Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon, é o terceiro da lista. Tem US$ 72,8 bilhões, segundo a Ford. Fãs de carros? Não, ele não é.

Até 2014, o magnata rodava em um Honda Accord. E nem era um modelo novo, e sim um 1996, avaliado em US$ 4 mil. Dá para acreditar? Simplicidade é com Bezos.

O famoso Warren Buffett, magnata das telecomunicações, é dono de empresas como a Fox e tem US$ 75,6 bilhões. Trata-se do segundo homem mais rico do mundo.


Os hábitos de Buffett, no entanto, são definidos pela imprensa americana como frugais. Ele ainda vive na mesma casa que comprou em 1958, em Omaha, no Estado de Nebraska.

A casa é avaliada em US$ 270 mil. Além disso, seus carros são bastante discretos. Durante anos, teve um modelo da Lincoln, que levou à leilão – com renda revertida para caridade. Dizem que em 2014 ele comprou um Cadillac XTS. Parece que Buffett gosta bastante de prestigiar as marcas americanas.

Por fim, há o homem mais rico do mundo. Quem? Bill Gates, claro. O dono da Microsoft já chegou a ser ultrapassado em alguns anos, mas sempre volta ao topo da lista. Tem US$ 86 bilhões, segundo a Forbes.


No dia a dia, ele costuma ser visto de Ford Focus, mas sua garagem tem segredos muito bem guardados. Gates tem uma coleção de Porsches de hoje e ontem. É o fã número 1 da marca alemã.

Da coleção, o mais famoso é um 959 exclusivíssimo. O exemplar é de pré-produção do modelo e está avaliado em US$ 230 mil.

Apesar de ser modelo de pré-produção, Gates pode rodar com ele em vias abertas. Isso porque há uma lei americana que permite o tráfego de carros de coleção. E esse 959, sem dúvidas, é um carro de coleção.


 

VEJA TAMBÉM: FAMOSOS QUE GOSTAM DE CARROS SIMPLES

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.