Honda, Ford, Fiat, Saab, BMW, Rolls-Royce. Algumas montadoras gostam de se aventurar no território de outras máquinas. Nessa caso, mais precisamente da aviação. Há casos até de fabricantes de carros que produzem, ou já produziram, aviões.
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Você sabia que Henry Ford, fundador da Ford, foi um dos pioneiros da aviação? Ele financiou o desenvolvimento, em 1909, do Ford-Van Auken. O monoplano foi um dos primeiros aviões do mundo. Ele usava uma versão do motor do Ford T.
A marca continuou sua aventura no mundo da aviação. O destaque de sua atuação aeronáutica foi o Ford Trimotor, de 1926. O avião de três motores levava dez passageiros, atingia 240 km/h e tinha autonomia para percorrer 1.000 km. Ele teve cerca de 200 unidades vendidas.
Já a aventura da Fiat no mundo da aviação foi voltada para modelos militares. A empresa do grupo especializada em aviões, a Fiat Aviazone, foi fundada em 1908 e extinta em 1969.
Ela começou a fazer sucesso após a Primeira Guerra Mundial, quando começou a comprar várias fabricantes de pequenos portes. O auge, no entanto, veio após a Segunda Guerra.
O avião mais importante da Fiat Aviazone foi o G.91, de 1958. O caça-bombardeiro foi adquirido por forças aéreas de diversos países, como Alemanha e Portugal.
A Saab, fabricante de carros que foi à falência em 2011 e já pertenceu à GM, começou sua história no setor de aviões. A empresa de aviação, aliás, sobreviveu firme e forte à derrocada da montadora de automóveis.
Foi da Saab, especializada em caças, que o Brasil adquiriu os modelos Gripen NG. Eles vão substituir, a partir de 2019, 36 aeronaves da frota atual da Força Aérea Brasileira (FAB).
TEMPOS ATUAIS: O HONDAJET
Em 2014, a Honda anunciou o lançamento daquele que chegou para ser o avião de pequeno porte mais rápido do mundo. Trata-se do HondaJet, que também promete alcançar a maior altitude da categoria e ser o tecnologicamente mais avançado.
Com 13 metros de comprimento e 12 m de envergadura, o HondaJet atinge 778 km/h e tem autonomia para voar 2.185 km.
Recentemente, o modelo recebeu certificado da ANAC, e está à venda no Brasil. Sua representante oficial por aqui é a Líder Aviação.
PARCERIAS BEM SUCEDIDAS
Mercedes-Benz e BMW estão entre as marcas que já fizeram parcerias para preparar o interior de aeronaves. No caso da BMW, a colaboração foi com a brasileira Embraer.
Em 2010, BMW e Embraer anunciaram que a empresa alemã seria responsável pelo interior dos jatos Phenom 100 e Phenom 300. O primeiro jato está à venda, atualmente, com preço inicial a partir de US$ 4,5 milhões (aproximadamente).
Já o Phenom 300, que leva de sete a dez passageiros, dependendo da configuração, parte de US$ 8,9 milhões. No caso do configurado pela BMW, a capacidade era para oito pessoas.
Foram usados, na linha Phenom, detalhes que remetem à geração anterior do Série 5. Entre eles, estão a textura e o tipo de revestimento (em sete opções), os cromados, as telas sensíveis ao toque e o sistema de som.
A Rolls-Royce, por sua vez, tem uma divisão aeronáutica. Trata-se de uma das mais importantes fabricantes de turbinas de aeronaves do mundo.
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