Banco sofre! Aguenta peso e convive com sujeira. Muitas vezes, fica sujeito a maus tratos. A boa notícia é que tudo isso tem solução. Bancos bem conservados aumentam o conforto e melhoram o visual. O aspecto agradável ajuda até no momento da revenda do veículo.
De acordo com o sócio da tapeçaria Gaúcho, localizada no Ipiranga, Eduardo Bavaresco, com o tempo o tecido dos bancos fica encardido, por causa do contato com pó e transpiração do corpo, por exemplo. Além disso, restos de comida, especialmente as que contêm gordura, tendem a manchar o revestimento de tecido. E isso não é tudo: com a pressão do corpo, a espuma cede e o revestimento costuma se desgastar e rasgar na parte lateral próxima da porta, no ponto onde há mais atrito ao entrar e sair.
A primeira dica de Bavaresco é limpar a sujeira o mais rapidamente possível. As manchas tendem a ficar mais aparentes quanto mais claro for o revestimento. O profissional diz que capas podem ajudar nos casos em que o estofamento está mais exposto à sujeira (quando se levam cães com frequência, por exemplo).
Porém, essa cobertura não deve ser muito justa, para não comprimir o banco: “A espuma pode não voltar mais à forma original”. Caso seja necessário recorrer a um profissional, o técnico informa que desmonta as capas de revestimento para lavagem e, se necessário, costura o tecido e enxerta espuma para reconstituir a maciez e o formato originais. Em média, o serviço custa R$ 350.
Solda. Além disso, segundo Bavaresco, a estrutura interna também está sujeita a quebra, e algumas vezes isso está relacionado a mau uso: “Ao se levantar do assento para retirar a carteira, por exemplo, o motorista pode forçar demais o corpo contra o encosto, e ele pode se quebrar”. Nesse caso, é necessário desmontar o banco e soldar a armação interna: “Ele quebra sempre no mesmo lugar”, garante o técnico.
Ainda de acordo com ele, o encosto pode se quebrar quando o ocupante do banco traseiro apoia todo o peso nele para se levantar e sair do carro. O reparo custa cerca de R$ 70.
Outra dica de Bavaresco para aumentar a vida útil do banco é puxar completamente a alavanca do ajuste de encosto (nos modelos que utilizam esse sistema) antes de movimentá-lo. Isso porque o sistema é feito por “dentes” que se encaixam: “É como se fosse uma embreagem”, compara.
“Da mesma forma como é necessário pisar no pedal até o final para trocar a marcha, é preciso puxar a alavanca até o fim e só depois movimentar o encosto. Caso contrário, os dentes vão ficando arredondados.” A consequência disso é uma regulagem sem precisão.
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Pagani Huayra
O superesportivo da Pagani é agressivo e belo por fora. Por dentro, no entanto, a decoração é carregada, formal. Você entra no carro e tem a impressão de estar visitando alguma igreja barroca de Minas Gerias, com seus tons de dourado.
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Pagani Huayra
O superesportivo da Pagani é agressivo e belo por fora. Por dentro, no entanto, a decoração é carregada, formal. Você entra no carro e tem a impressão de estar visitando alguma igreja barroca de Minas Gerias, com seus tons de dourado.
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Spyker C8
A exemplo do Pagani, eis aí outro esportivo no qual o que importa é a beleza exterior. Aparentemente, os designers do exterior e do interior não se conheciam, e cada um fez seu trabalho sem ver o que o outro estava fazendo. Pior: provavelmente quem desenvolveu a parte de dentro achava que se tratava de um carro luxuoso. Ninguém deve ter dito a ele que o Spyker C8 era esportivo. Deu nisso.
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Spyker C8
A exemplo do Pagani, eis aí outro esportivo no qual o que importa é a beleza exterior. Aparentemente, os designers do exterior e do interior não se conheciam, e cada um fez seu trabalho sem ver o que o outro estava fazendo. Pior: provavelmente quem desenvolveu a parte de dentro achava que se tratava de um carro luxuoso. Ninguém deve ter dito a ele que o Spyker C8 era esportivo. Deu nisso.
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Toyota Corolla
Visto por fora, o Corolla desfila aquela elegância de quem não está nem aí para a concorrência. Tem um estilo entre o atual e o conservador, mas sem parecer ultrapassado. Por dentro, no entanto, o painel é muito simples, com saídas de ar redondas nas extermidades e retangulares no centro. E tem também o relógio digital do passado.
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Toyota Corolla
Visto por fora, o Corolla desfila aquela elegância de quem não está nem aí para a concorrência. Tem um estilo entre o atual e o conservador, mas sem parecer ultrapassado. Por dentro, no entanto, o painel é muito simples, com saídas de ar redondas nas extermidades e retangulares no centro. E tem também o relógio digital do passado.
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Tesla 3
O Tesla tem seus pontos fortes na tecnologia de propulsão elétrica e no sistema de condução autônoma. Por isso, ao desenvolver seu modelo mais barato, o Modelo 3, a marca nem se preocupou muito com o estilo. Mesmo assim, por fora o modelo até que agrada. Por dentro, definitivamente, não. Simples ao extremo.
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Tesla 3
O Tesla tem seus pontos fortes na tecnologia de propulsão elétrica e no sistema de condução autônoma. Por isso, ao desenvolver seu modelo mais barato, o Modelo 3, a marca nem se preocupou muito com o estilo. Mesmo assim, por fora o modelo até que agrada. Por dentro, definitivamente, não. Simples ao extremo.
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Toyota RAV4
O problema aqui é semelhante ao do Corolla. Externamente, o RAV4 até que consegue agradar. Mas, por dentro, tem painel muito simples.
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Toyota Corolla
O problema aqui é semelhante ao do Corolla. Externamente, o RAV4 até que consegue agradar. Mas, por dentro, tem painel muito simples.
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Chrysler PT Cruiser
O PT Cruiser tinha um estilo retrô que fez sucesso. Com sua grade volumosa, parecia carro de gângster. Mas por dentro a marca exagerou nos detalhes, e o modelo ficou com aspecto muito carregado.
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Chrysler PT Cruiser
O PT Cruiser tinha um estilo retrô que fez sucesso. Com sua grade volumosa, parecia carro de gângster. Mas por dentro a marca exagerou nos detalhes, e o modelo ficou com aspecto muito carregado.
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Chery QQ
O Chery QQ até que é simpático por fora, com suas linhas arredondadas, faróis grandes e lanternas elevadas. Por dentro, no entanto, tem quadro de instrumentos espalhafatoso e painel simples demais.
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Chery QQ
O Chery QQ até que é simpático por fora, com suas linhas arredondadas, faróis grandes e lanternas elevadas. Por dentro, no entanto, tem quadro de instrumentos espalhafatoso e painel simples demais.