Um belo dia a Fiat acorda, olha seus carros no Brasil e percebe que lhe falta um SUV para brigar no disputado segmento mais efervescente do País. Sim, o Grupo FCA tem o Renegade, mas ele é um Jeep, não um Fiat. Com este pensamento nasceu, pelo menos virtualmente, o SUV do Fiat Argo.
O exercício imaginário proposto pela projeção de Renato Aspromonte, o “Murruga”, tem as linhas frontais do hatch compacto, mas um pouco mais altas, para dar uma sensação maior de robustez – a grade também é mais larga. Quase o mesmo que a Honda fez com a dupla Fit/WR-V.
As linhas laterais são belas e alongadas, num estilo meio Alfa Romeo Stelvio. A traseira, ao mesmo tempo em que é simples, agrada. Tampa do porta-malas, lanternas de Argo, um “para-chocão” e fim.
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Não custa lembrar que este carro não está previsto para produção no Brasil. Mas na Europa, uma nova geração do Freemont chega no ano que vem muito parecida com isso. Por aqui a Fiat vai apostar na versão SUV da Toro, seu maior sucesso de vendas.
Porém, daqui da minha cadeira, em uma posição confortável, sem analisar custos, fatores de engenharia e produção, e sem colocar o emprego em risco, eu afirmo que um carro como esse venderia bem mais que o Mobi e daria mais lucro. E que o nome Urano cairia muito bem!
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