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Ford Focus tem nova versão em linha 2018
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Ford Focus tem nova versão em linha 2018

Hatch ganha versão SE 2.0, de entrada com motor mais forte e câmbio automático, por R$ 83.600

Redação

13 de jan, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Ford Focus 2018
Crédito:Foto: Ford
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A Ford revelou a linha 2018 do Focus com algumas novidades. A gama do hatch ganhou uma versão de entrada com motor 2.0, a SE. Vendida a R$ 83.600, ela tem de série ar-condicionado, trio elétrico e sistema de som, e pode receber como opcional a central multimídia Sync3. O item custa R$ 1.180.

A nova SE 2.0 fica abaixo da SE Plus 2.0, que era a antiga entrada da linha 2.0. Para ficar mais barato, a novidade deixa de fora itens como air bags laterais e de cortina, LEDs diurnos, ar-condicionado automático, sensor de obstáculos traseiro e bancos de couro. Ao menos, o modelo mantém o controle de estabilidade ESP, sensor de chuva e aviso de pressão baixa dos pneus.

O motor 2.0 se mantém inalterado, com injeção direta de combustível e bons 178 cv. O câmbio é o controverso automatizado de dupla embreagem de seis marchas.

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Versões

A base da linha do hatch ainda é a SE com motor 1.6 de 135 cv e câmbio manual de cinco marchas. Os itens de série são os mesmos da nova SE 2.0. Ela custa R$ 76.100. O topo da linha é o Titanium Plus, a R$ 109.190. Recheado de equipamentos, ele tem itens como teto solar, chave presencial com partida por botão e faróis de xenônio.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”