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Mazda diz que seu motor a gasolina polui menos que um elétrico
Tecnologia

Mazda diz que seu motor a gasolina polui menos que um elétrico

Diretor de motores da fabricante afirma que propulsor reduzirá emissões de CO2 em 25%

Redação

29 de jan, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Crédito: Mazda
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A Mazda informou que irá produzir um motor a combustão menos poluente que um elétrico. De acordo com o diretor de motores da fabricante, Mitsuo Hitomi, em entrevista ao site Automotive News, o Skyactiv-3 poderá reduzir as emissões de CO2 em 25%, tornando-o mais eficiente que um carro elétrico em economia. O cálculo de emissões, segundo ele, leva em conta a cadeia de fornecimento de energia.

O novo motor será a terceira geração de sua linha, que começou com o Skyactiv-G de 2011. Antes dele, porém, ainda será lançado, no ano que vem, o Skyactiv-X.

O objetivo da Mazda é aumentar a eficiência na queima da mistura ar-combustível de 27% para 56%. Dessa forma, o motor atingiria um nível de emissão equivalente ao de um carro elétrico, segundo Hitomi.

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Por enquanto, a Mazda não revelou quando o Skyactiv-3 chegará ao mercado. Já se sabe, porém, que o motor terá a mesma tecnologia de ignição mista de alta compressão do Skyactiv-X, que também utiliza ignição por centelha (vela) para maximizar a queima. Com isso, ele obtém o desempenho de um motor a gasolina e a eficiência energética de um a diesel.

 

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”