Você já teve aquela sensação de indisposição ao comer ou beber demais? Pois o carro também está sujeito a efeitos colaterais se receber combustível além do ideal. O correto é parar o abastecimento assim que a bomba se desligar pela primeira vez. No entanto, muitos frentistas têm o costume de não respeitar o “clique” do gatilho e forçar o enchimento além desse limite.
Essa prática pode, por exemplo, danificar o cânister, filtro de carvão ativado cuja função é evitar que os vapores do combustível cheguem à atmosfera.
De acordo com o engenheiro mecânico Rubens Venosa, da oficina Motor-max, além de evitar a poluição do ar, o sistema antievaporativo (do qual o cânister faz parte) melhora a combustão do motor, porque reaproveita os vapores que seriam dispersados no ambiente.
O problema é que, com o tanque muito cheio, parte do combustível pode ir para o cânister, encharcando e inutilizando o filtro. “Se o carvão ficar saturado de gasolina ou etanol, perderá sua função”, adverte Venosa. “Trata-se de um componente com vida útil de cerca de 150 mil km, mas, se encharcar, já era.”
Segundo o engenheiro, poucos veículos são capazes de detectar a falha e informar o motorista por meio da luz espia de injeção no painel. “O carro continua funcionando normalmente, mas exalando cheiro de combustível”, diz Venosa.
O tamanho do prejuízo
Segundo ele, modelos como os Volkswagen Jetta e Tiguan 2.0 turbo têm apresentado a falha com frequência. Para esses carros, a peça custa R$ 1.300, além de R$ 200 da instalação.
O preço do serviço depende do tipo de veículo. Na Fukuda Motorcenter, para um Gol o reparo sai por cerca de R$ 300 se o componente for adquirido em lojas de autopeças independentes. Se for comprado em concessionárias VW, o custo pode variar de R$ 800 a R$ 1.000.
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VOLKSWAGEN FUSCA
Criado por Ferdinand Porsche, o Fusca nasceu para ser um carro popular ao povo alemão e seguiu a mesma lógica por aqui e ganhou o coração do brasileiro. Em 1959 ele começava a ser produzido por aqui e foi direto até 1986. Ele voltou a ser produzido em 1993 e saiu de linha de vez em 1996. Da sua mecânica surgiram vários projetos, como a Brasília, Variant II, SP2, entre outros. Ele ganhou gerações modernas, como o New Beetle e o Fusca, em 2011.
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FIAT UNO
Entre os carros mais queridos da história do Brasil, o Fiat Uno tem lugar cativo no coração de muitos brasileiros. O modelo que começou a ser produzido em 1984 teve muitas e variadas versões. Uma das mais lembradas é a Turbo. O nome segue em linha, porém o Uno 'original' com formato de botinha e estepe no motor deixou de ser produzido em 2013
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CHEVROLET OPALA
O Opala foi o primeiro carro de passeio da Chevrolet no Brasil, em 1968. O modelo era baseado no Opel Rekord, modelo oferecido na Europa. Ele teve muitas versões e reestilizações durante a sua vida, que perdurou até 1992. O modelo teve motores quatro e seis cilindros e deu origem a uma família, com o sedã, cupê e perua Caravan
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FORD GALAXIE
Sinônimo de requinte e conforto, o Galaxie foi o primeiro carro produzido pela Ford no Brasil em 1967. Grande, caro, espaçoso e confortável, o modelo tinha ainda uma versão mais luxuosa, que atendia apenas por Landau e com a qual o carro foi até o final da vida no Brasil, em 1983.
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VOLKSWAGEN GOL
Presente até hoje na vida dos brasileiros, o Volkswagen Gol segue firme no mercado. O modelo que teve a missão de substituir o Fusca como o carro popular da marca, chegou às lojas em 1980 ainda com motor a ar e formato quadradinho. Hoje, na quinta geração, o modelo segue em breve para a sexta, que será produzida sobre a mesma base do VW Polo. Assim como o Opala, ele deu origem a uma família que teve modelos como a perua Parati, a picape Saveiro e o sedã Voyage. Uma das mais cultuadas versões é o esportivo GTI, que estreava a injeção eletrônica no País
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FORD ESCORT
Um dos carros mais populares da Ford no País, o modelo veio da divisão europeia da companhia. Ele viveu de 1983 a 2004 e veio para substituir o Corcel. Entre as versões básicas e mais completas, a marcante foi a esportiva XR3, que teve até opção conversível.
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VOLKSWAGEN KOMBI
Produzida sem interrupções entre 1950 e 2013, a Kombi era o carro oficial das grandes famílias no Brasil. Sua versatilidade como veículo urbano de carga e boa capacidade, a deixou em linha com variações da primeira geração até o final da vida. Sua maior mudança foi a chegada do motor 1.4 refrigerado a água, necessidade para atender as emissões de poluentes. Em 2013, ela não atenderia a necessidade de ter air bags e freios ABS e deu adeus
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CHEVROLET MONZA
Assim como o Opala, o Monza era uma derivação de um projeto da Opel, o Ascona. Ele foi produzido no Brasil de 1982 a 1996. Durante esse período era um dos carros mais modernos e luxuosos à venda no País. Na passagem de Michael Jackson pelo Brasil foi o carro usado pelo astro da música pop. Teve motores 1.6 (versão hatch), 1.8 e 2.0. Saiu de linha para a chegada do Vectra
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VOLKSWAGEN SANTANA
O Volkswagen Santana foi produzido no Brasil entre 1984 e 2001. O modelo teve motores 1.8 e 2.0 durante sua vida. Ele começou apenas com duas portas e depois ganhou quatro. Uma das versões mais emblemáticas foi a Executive, que tinha aerofólio e rodas BBS douradas, em 1989, além da injeção eletrônica
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CHEVROLET ASTRA
O Astra foi produzido no Brasil entre 1997 e 2011. O modelo também era um produto do braço europeu da GM, a Opel. Ele chegou antes como importado, em 1994, vindo da Bélgica. O hatch chamava atenção pelo estilo esportivo. Ele teve também uma versão sedã, com a traseira pronunciada. A versão mais marcante foi o GSi, que tinha motor 2.0 a gasolina de 136 cv apenas na variante hatch.