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Citroën C4 Cactus chega ao Brasil no segundo semestre
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Citroën C4 Cactus chega ao Brasil no segundo semestre

C4 Cactus será produzido no País e teve as primeiras imagens da versão nacional reveladas

Redação

07 de mai, 2018 · 2 minutos de leitura.

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c4 cactus
Citroën C4 Cactus
Crédito:Foto: Citroën
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A Citroën revelou as primeiras imagens da versão brasileira do C4 Cactus. O modelo vai ser produzido na fábrica da PSA em Porto Real (RJ) e chega às ruas brasileiras no segundos semestre desse ano. O C4 Cactus vai ser vendido por aqui como SUV compacto.

O modelo foi lançado na Europa em 2014 e é produzido na Espanha. Na linha 2018, o Cactus foi levemente reestilizado. O SUV teve os air bumps laterais reduzidos e posicionados na parte baixa das portas. Os borrachões são marca registrada do carro e tomavam quase toda a lateral na versão original.

Conforto

O C4 Cactus também ganhou a suspensão que a Citroën chama de Progressive Hydraulic Cushions. O sistema tem amortecedores mais macios, que priorizam o conforto de rodagem. A marca não revelou ainda se o carro brasileiro terá essa configuração.

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O interior tem instrumentos virtuais e o modelo nacional terá rodas de 17 polegadas e pneus de uso misto. Os preços e versões ainda não foram revelados.

Na Europa, o C4 Cactus tem apenas duas opções de motor. Um 1.2 a gasolina com 82 cv, 110 cv ou 130 cv. As versões mais fortes são turbinadas. Um 1.6 a diesel com 100 ou 120 cv completa a gama no Velho Continente. Há câmbio manual ou automático de seis marchas.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”