Primeira Classe

Carros mais ‘sem graça’ que a final desta Copa

Modelos como os sedãs Chevrolet Cobalt, Toyota Corolla e Honda City empolgam menos que a perspectiva de assistir França x Croácia na final do Mundial

Rafaela Borges

14 de jul, 2018 · 8 minutos de leitura.

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Cobalt
Crédito: Ele não empolga no desempenho, na dirigibilidade ou mesmo no desenho (Foto: Gabriela Biló/Estadão)

Argentina x Alemanha, Itália x França, Espanha x Holanda, Brasil x Alemanha… Foram tantos os clássicos nos últimos anos em finais de copas que ficamos mal acostumados. Porém, desta vez a decisão entre França e Croácia não tem expectativas das mais empolgantes. Assim como alguns carros, como Cobalt, Corolla, Sentra, City e Creta, só para citar alguns.

Os times mais tradicionais foram caindo no decorrer da competição da Rússia. E, se por um lado a presença da Croácia é renovação, por outro é um “tapa na cara” para quem esperou quatro anos para ver um grande clássico do futebol na decisão. A expectativa é sem graça, para dizer o mínimo.

 


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Tão sem graça como os carros dos quais falaremos nesta análise, para a qual recebi a ajuda de toda a equipe do Jornal do Carro. Aliás, esses veículos têm chance de serem ainda mais sem graça que a perspectiva de França x Croácia.

Para chegar à lista, consideramos critérios como visual chamativo, desempenho apimentado e dirigibilidade empolgante. Os modelos escolhidos não cumprem nenhum desses quesitos.

Observem que eles não são feios (na maioria dos casos), nem lentos, nem ruins de dirigir. Eles só não empolgam em nenhuma dessas áreas.


Não são, também, carros ruins. A maioria, aliás, tem excelente custo-benefício. Eles são apenas “sem graça”, nada mais. São os típicos carros “certinhos”.

Antes de mostrar a lista, fica a torcida: tomara que França x Croácia, neste domingo (15), seja um jogo legal. É sempre bom quando uma partida supera nossas expectativas.

 


VEJA QUAIS SÃO OS NOVE CARROS ‘SEM SAL’

 

Cobalt, City e Logan

O Cobalt atrai muitos compradores por ser espaçoso e oferecer amplo porta-malas. Porém, a chegada de novos competidores, como o Virtus, deixou ainda mais evidente a falta de “sal” do Cobalt.


O visual do Cobalt é muito genérico. O motor 1.4, se não o deixa completamente “manco”, também não se destaca pela agilidade.

Ainda por cima, o Cobalt não tem dirigibilidade agradável. Ele é “molenga” demais.

O Cobalt tem preço inicial de R$ 66.990, valor que não é dos mais baixos.


O City, que já foi um dos mais caros da categoria, hoje parte de R$ 61.900. Assim como o rival Cobalt, ele também é bastante sem graça. Ao menos, sua dirigibilidade é um pouco melhor.

Na lista de sedãs compactos e compactos premium sem “sal”, no entanto, talvez o principal representante seja o Logan, da Renault. Ele não agrada em nenhum dos quesitos que dão “molho” a um carro.

Porém, a favor do Logan, há o fato de, pelo menos, seu visual não ser mais desagradável, como era nos primeiros tempos. Outro mérito do Renault é o bom preço inicial de R$ 47.990.


Corolla e Sentra

Sedãs médios não costumam ser carros muito empolgantes. Porém, há exceções, como Jetta, Cruze e Civic Touring.

Do outro lado, estão o Corolla e o Sentra. Eles não têm nada de errado. Quer dizer, no Nissan, o câmbio CVT atrapalha um pouco o desempenho do carro.

O que torna os dois sem graça é o fato de eles não empolgarem em nada. São bons de dirigir, mas não instigantes. Têm visuais corretos, mas não chamativos. Por fim, andam bem, mas não disparam o coração.


Mobi

O Mobi foi lançado como um “carro de estilo”. Porém, dois anos depois, se conformou com sua real missão no mundo: ser um veículo popular.

Nada no estilo do Mobi empolga. Nem na dirigibilidade e muito menos no desempenho. O Mobi é um carro barato. Apenas isso.

Creta

Pessoas que amam dirigir não costumam ser grandes fãs de SUVs. Porém, claro que há exceções, e a principal é o BMW X2, um utilitário verdadeiramente esportivo.


Na contramão, há o Creta, um dos SUVs mais sem graça à venda no Brasil. Ele é espaçoso, tem tecnologia e agrada muito o consumidor do segmento.

Por outro lado, não tem tocada esportiva nem na dirigibilidade nem no desempenho. Seu visual não é bonito nem feio; é genérico. O Creta é um SUV certinho que não faz o coração disparar.

Porém, a favor do Creta, há a versão Sport, com visual um pouco mais instigante.


Classe B e Série 2 Active Tourer

Mais do que os SUVs, as minivans costumam ser modelos extremamente sem graça. São carros meramente familiares.

O Classe B foi um dos modelos escolhidos nessa lista porque faz parte de uma família de carros altamente empolgante. O Classe A e o CLA usam a mesma base dessa minivan.

Até o GLA, que é SUV, capricha na tocada esportiva. O Série B é o contrário de tudo isso.


Já o Série 2 Active Tourer já até deixou de ser vendido no Brasil. Porém, o fato a BMW, marca com pegada mais esportiva entre as três alemãs de luxo (grupo que inclui Mercedes e Audi), ter uma minivan é tão chocante que decidimos citar o modelo nessa lista.

 

 


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