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BMW Série 3 ganha versão M340i
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BMW Série 3 ganha versão M340i

BMW M340i é o Série 3 mais potente produzido em série abaixo do M3. Ele terá tração integral ou traseira

Redação

19 de nov, 2018 · 3 minutos de leitura.

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bmw M340i
BMW M340i. CRÉDITO: BMW/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A BMW ainda tem muito amor por seus compradores puristas. Por isso, após apresentar a nova geração do Série 3, a marca divulgou as especificações do Série 3 M340i. Em suma, esse é o Série 3 mais potente abaixo do M3. Também significa a primeira vez que a marca cria um “meio M” do Série 3. Sua apresentação oficial será durante o Salão do Automóvel de Los Angeles, no final do mês.

O modelo será oferecido em duas versões: M340i e M340i XDrive, ou seja, com tração traseira ou integral. O motor é sempre o seis cilindros em linha, 3 litros, com turbo de duplo fluxo que rende 382 cv e 51 mkgf. O câmbio é o automático de oito marchas com função de controle de largada e quatro modos de condução: Sport, Sport+, Eco e Normal.

Na versão com tração integral, o M340i acelera de 0 a 100 km/h em 4,4 segundos. Esse tempo é meio segundo mais rápido do que a antiga versão de topo do Série 3 (340i).

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Melhorias da linha M para o Série 3

Além do motor maior, o M340i recebeu outras melhorias oriundas da divisão M Performance. Entre as mudanças estão freios mais eficientes, suspensão com novo ajuste e direção com resposta mais precisa.

Da M Performance também vem o sistema de escapamento, para dar um som único ao modelo. O diferencial M Sport é item de série. Com controle eletrônico, ele garante o bloqueio completo do eixo traseiro. Na versão com tração integral, oferece transmissão de potência com característica de tração traseira para o sedã com tração nas quatro rodas.



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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”