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Jaguar E-Pace flexível já está à venda
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Jaguar E-Pace flexível já está à venda

Primeiro Jaguar com motor Ingenium Flex 2.0, E-Pace tem preço a partir de R$ 233.800

Redação

10 de dez, 2018 · 4 minutos de leitura.

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E-Pace
Jaguar-E-Pace
Crédito:Crédito: Jaguar/Divulgação

O Jaguar E-Pace acaba de ganhar motor 2.0 Ingenium com tecnologia flexível. O SUV vendido no Brasil é o primeiro modelo da marca capaz de rodar com gasolina e/ou etanol em qualquer proporção. A nova opção está disponível para as versões Pure, de entrada, e R-Dynamic. Os preços sugeridos são de R$ 233.800 e R$ 251.300, respectivamente.

 

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As novas configurações do Jaguar E-Pace utilizam o mesmo motor Ingenium 2.0 flexível que estreou no Evoque e Discovery Sport. Os dois SUVs são da Land Rover, marca que também faz parte do grupo pertencente à indiana Tata Motors.


O quatro-cilindros do Jaguar E-Pace é o chamado P250 (o número refere-se à potência aproximada). A potência é de 249 cv e o torque máximo, de 37,2 kgfm.

A linha Ingenium 2.0 tem outra opção no Brasil. A P300, de 300 cv. No Jaguar E-Pace, esta está disponível apenas na versão R-Dynamic. A linha completa do SUV pode ser vista no configurador da marca.


Jagua E-Pace Flex é só para o Brasil

O 2.0 flexível que equipa do Jaguar E-Pace é feito na fábrica de motores da Jaguar Land Rover, em Wolverhampton, na Inglaterra. O quatro-cilindros da família Ingenium com tecnologia flexível foi desenvolvido especialmente para o mercado brasileiro.

Com várias partes feitas de alumínio, o 2.0 tem quatro válvulas por cilindro e duplo comando no cabeçote. Há também variador de fase, sistema que ajusta automaticamente a abertura e o fechamento das válvulas conforme a demanda. O resultado é melhor desempenho e economia de combustível, segundo informações da fabricante.

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Revisão com preço fixo

O Jaguar E-Pace vendido no Brasil conta com plano de revisão com preço fixo. Para o SUV, o programa tem preço sugerido de R$ 3.490 para os primeiros cinco anos, para as primeiras cinco revisões básicas ou 55 mil quilômetros, o que acontecer primeiro.


O serviço inclui troca de óleo do motor, filtros de ar, combustível e pólen (cabine), além de fluido do freio e mão de obra. Para manter a garantia integral do veículo, as revisões devem ocorrer a cada 12 meses ou 10 mil quilômetros rodados (o que acontecer primeiro), de acordo com informações da Jaguar.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.