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Defenda-se: leitor tem BMW X3 parado por falta de peças
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Defenda-se: leitor tem BMW X3 parado por falta de peças

SUV aguardou para-brisa por mais de quatro meses; veja este e outros casos da coluna Defenda-se

Redação

01 de ago, 2018 · 7 minutos de leitura.

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BMW X3
Crédito:Foto: Sérgio Castro/Estadão
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BMW X3

Carro parado por falta de peça
Em janeiro, o para-brisa do meu X3 se quebrou. Mais de três meses depois, não tenho sequer uma previsão de quando a peça será trocada. Não entendo o motivo da demora, se o carro já está sendo feito no Brasil. Estou tendo um grande prejuízo, ao ser privado do uso do veículo. E o descaso com o meu problema é impressionante.
Dieter Schieweck, Capital

BMW responde: o veículo foi reparado e entregue ao cliente.
O leitor diz que recebeu o carro depois de mais de 130 dias.

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Advogado: o consumidor não está obrigado a esperar indefinidamente pelo reparo. Após 30 dias, ele ganha o direito de exigir a troca do bem. Mesmo se não quiser exercer esse direito, ele pode exigir uma reparação pelos prejuízos causados pela falta do carro.

HYUNDAI HB20S

Dificuldade para engatar marchas
Em agosto de 2017, comprei um HB20S novo. Em dezembro, comecei a ter dificuldades para engatar a primeira, a terceira e a quarta marchas. Após a primeira intervenção na concessionária, a ré, primeira e segunda marchas tiveram problemas e eles resolveram trocar toda a parte interna da caixa. O veículo só foi devolvido depois de um mês e tive de me virar durante o período, pois negaram carro reserva. Após 15 dias da retirada, as dificuldades para engatar as marchas voltaram e surgiu um barulho na suspensão. Voltei à autorizada, que demorou mais um mês para reconhecer o defeito. Foi feita a troca do trambulador, mas o problema persistiu. Fiz nova queixa e prometeram fazer a troca do câmbio completo. Quando recebi o carro de volta, disseram que a fábrica havia negado a troca do conjunto, pois os problemas no câmbio do meu carro seriam “características do modelo”. Não conseguir engatar as marchas é normal?
Alexandre Braga, SÃO FRANCISCO DO SUL (SC)

Hyundai responde: nossa análise técnica não constatou nenhum problema no veículo. Cedemos ao cliente um carro reserva durante o período de diagnóstico.
O leitor diz que a autorizada primeiro trocou diversos componentes da transmissão, e depois passou a alegar que o carro não tinha nenhum problema. Ele argumenta que, se isso fosse verdade, a Hyundai não teria feito essas intervenções. Além disso, segundo conta, vários funcionários da autorizada testemunharam as dificuldades de engate das marchas. Ele gostaria de receber um carro novo.


Advogado: munido de um laudo comprovando a existência dos defeitos no câmbio, o leitor pode recorrer à Justiça para exigir a troca do veículo. Outro caminho é realizar o conserto por conta própria e cobrar da montadora o reembolso dessas despesas.

RENAULT CAPTUR

Problemas com a venda especial
Sou portador de necessidades especiais e adquiri um Captur. Passados mais de 90 dias, não tenho nenhuma posição sobre as datas de faturamento e entrega do veículo. A marca suspendeu a venda do carro para o público PCD, alegando alta demanda, mas ao mesmo tempo veicula propagandas do Captur na televisão e oferece o modelo com entrega imediata nas lojas. Como pode haver tanto descaso com os deficientes? Após diversas queixas, recebi da Renault uma previsão de que o veículo só será produzido no fim de agosto. E, na tentativa de me calar, a marca me ofereceu uma cortesia comercial de valor baixíssimo.
André Lezerrovici, CAPITAL

Renault responde: a modalidade de venda direta de fábrica ao público PCD requer um prazo para faturamento, já que o veículo é fabricado sob demanda, não ficando estocado na concessionária. Estamos dentro do prazo para atender a esse pedido
O leitor alega que não foi informado, no ato da compra, que a entrega levaria entre 90 e 120 dias. Se tivesse recebido essa informação, ele diz que teria optado por outro carro.


Advogado: quando há falha na informação passada ao consumidor, quem deve responder por isso é o fornecedor, e não o cliente. Se a empresa, no ato da venda, não informou todas as condições para a entrega, não pode surpreender o cliente com a fixação unilateral de prazo. Os prejuízos causados ao comprador pela demora na entrega do veículo devem ser reparados pela fabricante.

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