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Após virar marca, Defender 130 ganhará versão Outbound; veja o preço
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Após virar marca, Defender 130 ganhará versão Outbound; veja o preço

Defender, uma das marcas do grupo JLR, anuncia nova versão do modelo 130, chamada Outbound; jipão terá somente 10 unidades no Brasil

Redação, Mário Sérgio Venditti, de La Paz, México, para o Jornal do Carro*

19 de jun, 2023 · 2 minutos de leitura.

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Agora como uma marca própria, a Defender anuncia uma nova versão do 130, a Outbound
Crédito:JLR/Divulgação

A Defender se prepara para lançar no Brasil seu primeiro carro como marca própria, desvinculada da Land Rover. Assim, em novembro, importará uma edição limitada de dez unidades do Defender 130 Outbound, que custará aproximadamente R$ 900 mil.

Mas, ao contrário do 130 convencional, que leva oito pessoas, o Defender Outbound tem cinco lugares e porta-malas de até 2.500 litros, com a segunda fileira de bancos rebatida. Dessa forma, amplia o espaço para atender os clientes que gostam de aventura e transportam pranchas, roupas de mergulho e até equipamentos de acampamento e escalada.



Defender 130 Outbound tem motor diesel de 300 cv

JLR/Divulgação

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No interior, o comprador tem a possibilidade de escolher acabamento de couro Windsor luxuoso ou tecido Resist, por exemplo. O tapete de borracha do Outbound pode ser dobrado para proteger o para-choque ao carregar equipamentos volumosos ou pesados, como bicicletas ou malas.

Com motor a diesel de 300 cv de potência, o Defender 130 Outbound virá equipado com tração 4×4 inteligente e sistema Terrain Response. Contudo, as tecnologias avançadas de condução fora-de-estrada garantem bom desempenho em qualquer terreno, com suspensão pneumática que permite até 430 mm de articulação e 900 mm de deslocamento.

*O jornalista viajou a convite da Jaguar Land Rover


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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.