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Avaliação: Citroën C4 Picasso La Luna
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Avaliação: Citroën C4 Picasso La Luna

Como o foco da minivan são as famílias, o espaço interno é amplo, o porta-malas tem capacidade para quase 500 litros e não faltam porta-trecos

10 de out, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Avaliação: Citroën C4 Picasso La Luna

TIÃO OLIVEIRA

Com a série especial La Luna, a Citroën conseguiu algo que parecia improvável: aumentar a área envidraçada da C4 Picasso. O diferencial dessa minivan, tabelada a R$ 92.200, é o teto panorâmico, que aumenta em 1,2 m² a superfície de vidro – para 6,2 m².

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Outros diferenciais são a cor branca (única disponível) e o sistema de som com Bluetooth e entrada USB. Como comparação, a versão “normal”, sem esses itens, parte de R$ 86.500.

No mais o carro espanhol não traz novidades. Os 143 cv gerados pelo quatro-cilindros a gasolina são suficientes para proporcionar uma condução, digamos, “familiar” à C4 Picasso La Luna.


As respostas só não são melhores porque o câmbio automático sequencial de quatro marchas limita o 2.0. O curioso é que há hastes para trocas de marcha no volante, item associado a modelos esportivos.

A suspensão é adequada à proposta do modelo, mas, como parece ter virado uma marca registrada da minivan, continua ruidosa. Essa falha pode ser creditada, em parte, às rodas de liga de 17” que, se por um lado dão um toque bacana ao visual, por outro, tornam o sistema mais suscetível às imperfeições do piso.


Como o foco da minivan são as famílias, há tudo que um casal e sua prole pode querer (ou precisar). O espaço interno é amplo, o porta-malas tem capacidade para quase 500 litros e não faltam porta-trecos.

Um deles, no painel central, é refrigerado. Neste cabem uma garrafa PET de 1,5 litro e duas de 0,5 litro cada. Também estão lá (nas costas dos bancos dianteiros) as mesinhas do tipo avião que fazem a alegria da criançada em visitas a lanchonetes ou durante viagens mais longas.


Para aliviar o bolso de papais e mamães, a C4 Picasso tem três anos de garantia. E as revisões, com preços fixos, podem ser pagas em até três vezes.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”