TEXTO E FOTOS: DIEGO ORTIZ/ESTADÃO
Detroit, EUA – O Chevrolet Malibu e o Ford Fusion, rivais até a última gota de gasolina, eram produtos de certa forma desiguais. O sedã da GM era muito “careta”, pesado e grandalhão – enfim, um produto pouco atraente diante do compatriota. Agora, em um primeiro contato com a nova geração do Malibu, em um percurso de cerca de 50 quilômetros, foi possível perceber que a marca da gravatinha correu atrás do lucro. E muito.
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O carro ficou bonito e clássico sem ser sisudo. Pode agradar os que acham o “modernoso” Ford jovial demais. As lanternas à la Camaro lhe deram um toque de esportividade e a frente robusta caiu bem.
Se tudo correr como o planejado pela GM e o governo brasileiro não mudar as regras dos impostos no meio do jogo, o novo Malibu chegará ao Brasil no início do segundo semestre. Virá na configuração LTZ, com motor quatro-cilindros, 2.5 a gasolina de 200 cv e 26,4 mkgf.
O sedã mostrou ter bom desempenho, com ótimo torque já às 3 mil rotações. O câmbio automático carece de agilidade nas mudanças, embora seja suave nas trocas e mantenha o motor sempre “cheio”.
Pesa contra a posição do botão para as trocas manuais. Como fica sobre a alavanca, exige certa ginástica com o cotovelo direito para ser acionado e, se o porta-objetos do console central estiver para a frente, é impossível de usar.
O trabalho da suspensão é o que se espera dos típicos carros norte-americanos: muito conforto para neutralizar as irregularidades do piso e uma certa “torcida de nariz” nas curvas mais fechadas.
Espaçoso, o Malibu leva cinco pessoas com conforto graças ao enorme entre-eixos de 2,73 metros. O ótimo acabamento é superior ao da geração anterior.
A unidade avaliada tinha interior marrom e carroceria vermelha, combinação estranha para o brasileiro. Conforme informações da GM, no País as cores serão bem tradicionais. Isso se a venda em nosso mercado for mesmo confirmada.
VIAGEM FEITA A CONVITE DA ANFAVEA