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BMW surpreende e traz protótipo X2 ao Salão
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BMW surpreende e traz protótipo X2 ao Salão

No Salão do Automóvel de SP, montadora alemã mostra também o M 140i, que chega para substituir o M 135i

09 de nov, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 BMW surpreende e traz protótipo X2 ao Salão
Versão final do X2 chega ao mercado brasileiro em 2018

A primeira surpresa do segundo dia de prévia do Salão surgiu na coletiva de imprensa da BMW. A marca trouxe para exposição o conceito X2, que dará origem a um novo utilitário-esportivo (SUV).

A estreia mundial do carro ocorreu em outubro, durante o Salão de Paris. De acordo com a BMW, a versão final do carro chega às lojas do Brasil em 2018.

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Outra novidade é a versão esportiva do Série 1, a M 140i, faz sua estreia no evento trazendo um belo trem de força, composto por motor 3.0 seis cilindros, que gera 340 cv (14 cv a mais que o M 135i, ao qual substitui) e 51 mkgf. Já o câmbio automático, batizado de Steptronic, tem oito velocidades.

Em relação ao Série 1 comum, ele tem suspensão rebaixada em 10 mm e rodas de liga leve de 18 polegadas com design exclusivo.

Além desses dois modelos, a marca alemã exibe o M2, o Série 4 Gran Coupé, o Série 4 Cabrio e o novo X1. Haverá também exposição do Série 7.


Também há um espaço especial para as motos da BMW. O destaque é a F 700 GS, primeiro modelo feito na recém-inaugurada fábrica de motocicletas da marca em Manaus, que também irá produzir toda a família 310. Por ora, sabe-se que a linha terá ao menos uma naked e uma aventureira.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”