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Caoa anuncia preços do Hyundai Kona híbrido e elétrico no Brasil
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Caoa anuncia preços do Hyundai Kona híbrido e elétrico no Brasil

Em pré-venda, versões híbrida e elétrica do crossover Hyundai Kona já têm preços no site brasileiro; primeiro lote chega no 2º semestre

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

31 de mar, 2023 · 6 minutos de leitura.

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Kona
Modelo chega ao Brasil mas já têm nova geração pronta na Ásia
Crédito:DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO

A Hyundai Caoa divulgou os preços de seus novos modelos no Brasil. O principal lançamento, conforme contamos no Jornal do Carro, é o crossover Kona, que chega em versões híbrida (HEV) e 100% elétrica (EV). A dupla está em pré-venda e, agora, tem os valores confirmados: o Kona Hybrid custa R$ 209.990 e o Kona Electric sai por R$ 289.990. Contudo, o crossover compacto importado pelo grupo Caoa chegará ao País só no início do 2º semestre.

Hyundai Kona elétrico híbrido
DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO

Mesmo com segunda geração já revelada lá fora (veja aqui), o Hyundai Kona chega ao Brasil para concorrer com modelos como Corolla Cross Hybrid e o primo Kia Niro, por exemplo. Entretanto, em tamanho, tem porte de SUV compacto, como o VW T-Cross. O crossover estreou na Coreia do Sul em 2017 e é o primeiro carro a bateria da Hyundai no País.

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Sobre as versões, o Kona Hybrid combina um motor elétrico alimentado por bateria de íons de lítio e outro a gasolina, como no Niro. O 1.6 GDI de injeção direta gera 105 cv de potência e torque de 15 mkgf. O motor elétrico, por sua vez, desenvolve 43,5 cv e 17,3 mkgf. O conjunto híbrido entrega 141 cv e torque máximo de 27 mkgf com o câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas.



Kona
DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO

Nota A

Nos testes do Inmetro, o novato conseguiu nota “A”. Conforme números do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBVE), tem consumo médio de 17,4 km/l na estrada e de até 19,6 km/l na cidade (com gasolina). Desse modo, o Kona Hybrid é mais econômico que o Toyota Corolla Cross híbrido flex, com médias de 14,7 km/l e de 17,8 km/l, na ordem.


Com 4,20 metros de comprimento e 2,60 m de entre-eixos, o Kona aposta também na boa lista de equipamentos para conquistar a clientela. O SUV compacto tem duas telas de 10,25 polegadas (iguais às do Hyundai Creta), que servem como painel de instrumentos e multimídia, que tem conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay.

@ojornaldocarro

A Volkswagen celebra nesta quinta-feira, 23 de março, os 70 anos da empresa no Brasil. A marca iniciou suas atividades no País nesta mesma data do ano de 1953, em um galpão no bairro Ipiranga, em São Paulo (SP). Pois, tal como fez exatas duas décadas atrás no lançamento do Gol Total Flex, primeiro carro flex nacional, a montadora anuncia o início da eletrificação no Brasil. E confirma o lançamento do SUV elétrico VW ID.4 no segundo semestre deste ano. #vw #volkswagen #vwbrasil #vwid #id4 #carros

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O crossover também vem de fábrica com faróis full LEDs, Head-Up display e controle de cruzeiro adaptativo (ACC) com alerta de colisão frontal. O pacote de recursos semiautônomos tem assistente de saída e manutenção de faixa, há sensores de obstáculos dianteiros e traseiros, além de sete airbags.


Hyundai Kona elétrico híbrido
DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO

Elétrico

Com preço próximo ao de outros elétricos à venda por aqui, como Chevrolet Bolt e Nissan Leaf, por exemplo, o Kona Electric tem propulsor dianteiro com potência equivalente a 136 cv. São 40,3 mkgf de torque máximo. O conjunto inclui pacote de bateria com capacidade de 39,2 kWh. De acordo com o Inmetro, gera 252 km de autonomia total. Cabe ressaltar que, em tamanho, o modelo equivale ao Peugeot e-2008 (R$ 30 mil mais barato).

Das portas para dentro, o Kona Electric vem com freio de estacionamento por botão e bancos dianteiros com ajustes elétricos, ventilação e aquecimento. O interior vem em tons preto e cinza (só preto, no híbrido). A central multimídia e o quadro de instrumentos também têm 10,25″ cada. No mais, a lista segue o modelo híbrido.


DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO

Design moderno, mas já desatualizado

Tanto o Kona híbrido quanto o elétrico têm o mesmo visual e o mesmo porte. As diferenças ficam por conta dos detalhes. A grade é fechada (é lá que fica o bocal de recarga, aliás) no modelo alimentado por baterias, por exemplo, e a parte debaixo do para-choque é mais lisa. Ademais, as rodas também diferem. Mas o visual é basicamente o mesmo. Entretanto, por dentro, o Kona EV é mais tecnológico e descarta a alavanca de câmbio.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”