Uma notícia bizarra neste Dia Mundial do Meio Ambiente. Na Itália, um Rolls-Royce Phantom com couro de crocodilo foi preso pela polícia. O caso aconteceu na alfândega italiana. O sedã de alto luxo acabou confiscado por uso de couro do animal selvagem no revestimento interno dos bancos. De acordo com o relatório policial do fim de maio, o interior do carro foi refeito na Rússia, por uma concessionária particular.
Sem autorização ambiental
É comum que veículos de altíssimo luxo, como o Rolls-Royce Phantom, sejam personalizados por seus donos. Da mesma forma, é costumeiro o uso de couro de animais no acabamento das cabines. Entretanto, a Convenção de Washington sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (Cites) classifica e protege crocodilos como uma espécie em extinção.
Por isso, crocodilos ou mesmo jacarés só devem ser usados comercialmente sob autorização estrita, o que não era o caso do Rolls-Royce preso na Itália. No total, 160 países seguem a Convenção de Washington e as regras de preservação da fauna.
Outros materiais raros
O Rolls-Royce Phantom com couro de crocodilo iria para uma revenda de Roma. O modelo também tem couro Hermès, bem como madeira havaiana. Esses materiais nobres, mas legais do ponto de vista ambiental.
Recentemente, outro Rolls-Royce chamou a atenção, mas por ter carroceria que lembra um barco. O modelo inclusive foi comprado pelo casal Beyoncé e Jay-Z e é o carro mais caro do mundo na atualidade. O conversível Boat Tail terá só três unidades e custa o equivalente a R$ 148 milhões.
Além da inspiração em iates, o cabriolet traz jogos de prata e cristais para que os donos façam piqueniques nos passeios em família. Bem diferente do caso do dono do Rolls-Royce apreendido na Itália, que terá de arcar com uma multa pesada para reaver seu precioso sedã.