O Chevrolet Monza era um sedã com proposta premium no Brasil. Tanto é que, quando saiu de linha no País, em 1996, foi substituído pelo Vectra. Entretanto, o Monza atual, à venda no México e em mercados asiáticos, tornou-se um sedã mais modesto, ao estilo do antigo Cobalt. Na China, o Monza ganhará uma reestilização, conforme mostram as imagens do departamento de patentes local. A frente é toda nova, mas a traseira lembra o Onix Plus.
As imagens do Ministério da Indústria e Informação da China revelam, portanto, a renovação do modelo, feito sobre a plataforma D2XX (a mesma do Cruze) E ele é mesmo parecido com o Onix sedã. Salvo a nomenclatura “Monza” colada na extremidade esquerda da tampa do porta-malas, parecem irmãos. Mas há mudanças no para-choques, refletores e, principalmente, no abrigo da placa, que fica no meio da tampa do porta-malas.
Dianteira
Já quando visto de frente – ponto-chave desta reestilização -, a história é outra. O Chevrolet Monza 2023 tem novos faróis iluminados totalmente com LEDs. O conjunto óptico é mais estreito e a grade tem formato em “X” com preenchimento do tipo colmeia. O conjunto lembra outros modelos da marca, como o novo Blazer, por exemplo. Nas laterais, a princípio, nada muda. Há três novas rodas, retrovisores com capas pretas, aerofólio e teto solar.
Na China, o sedã de 4,66 metros de comprimento e 2,64 m de entre-eixos – ou seja, bem maior que o Onix Plus, com 4,47 m e 2,60 m, na mesma ordem – usa o motor 1.5 16V para se mover. Informações apontam redução de potência, de 112 cv para 109 cv. Ao contrário do Brasil, onde o câmbio automático tem a preferência, o Monza chega à China com transmissão manual de 6 marchas. Há, contudo, quem aposte que esta seja a última reestilização do modelo, que deve encerrar, definitivamente, sua carreira para dar espaço a novos SUVs.