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Chevrolet TrailBlazer terá V6 renovado
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Chevrolet TrailBlazer terá V6 renovado

Propulsor de 3.6 litros ganhará injeção direta de gasolina para render até 280 cv. Compactos terão novidades

20 de ago, 2014 · 4 minutos de leitura.

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 Chevrolet TrailBlazer terá V6 renovado
Chevrolet TrailBlazer

A GM tem grandes planos para o Brasil. E, entre as novidades que serão mostradas antes do Salão do Automóvel, em outubro, está a linha 2015 de S10 e Trailblazer, que ganharão itens de série e motores mais eficientes.

A maior inovação será aplicada ao 3.6 V6 do utilitário-esportivo, que passará a ter injeção direta de gasolina. Graças ao novo recurso, entre outros ajustes, a potência saltará de 239 cv para cerca de 280 cv.

Com isso, a Trailblazer passará a ser o veículo de passeio com motor mais potente produzido no Brasil. O número é equivalente ao gerado pelo V6 Pentastar da FCA, que equipa modelos como Dodge Journey, Chrysler 300C e Jeep Grand Cherokee, entre outros.

E há mais novidades a caminho. Na semana passada, a presidente mundial da empresa, Mary Teresa Barra, foi a Brasília anunciar investimento de mais R$ 6,5 bilhões no País nos próximos cinco anos. Ela não deu detalhes sobre o foco do investimento, mas afirmou que o dinheiro será usado no desenvolvimento de novos modelos e tecnologias, assim como na melhoria da eficiência energética dos carros produzidos pela companhia.

Um dos objetivos da GM é justamente melhorar a performance de seus veículos e, ao mesmo tempo, reduzir o consumo de combustível e o nível de emissões de poluentes.

CELTA E CLASSIC

O investimento prevê o desenvolvimento de uma nova família de compactos. A plataforma será global e dará origem a veículos para mercados como China, Índia e Rússia.

No Brasil, serão feitos inicialmente um hatch e um sedã. Eles substituirão o Celta e o Classic, respectivamente.

A GM também deve produzir um jipinho no Brasil. De acordo com informações publicadas no site da revista Car and Driver Brasil, esse modelo será baseado no protótipo Adra, revelado neste ano, durante o salão de Nova Délhi.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”