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Citroën apresenta DS5 reestilizado
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Citroën apresenta DS5 reestilizado

Hatch premium francês recebe retoques no exterior e cabine está mais elegante e traz novos equipamentos

16 de fev, 2015 · 4 minutos de leitura.

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 Citroën apresenta DS5 reestilizado
Nova grade traz o logo DS, que substitui o duplo chevron

O Citroën DS5 reestilizado foi revelado antes de sua estreia oficial, marcada para o início do próximo mês durante o Salão de Genebra.

O hatch francês recebeu retoques na grade dianteira, que passa a trazer a inscrição DS em vez do duplo chevron que caracteriza a Citroën, faróis de LEDs e xenônio com luzes indicadoras sequenciais – provenientes do novo DS3 – e uma peça metálica na lateral, que vai da ponta dos faróis ao início dos vidros dianteiros. As lanternas também foram revisadas e uma dupla saída de escapamento foi incorporada ao para-choque traseiro.

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Por dentro, há uma nova interface sensível ao toque para o sistema de entretenimento e informação, o que eliminou 12 botões do console central e permitiu um desenho mais elegante. A tecnologia de espelhamento do equipamento permite “copiar” os dados do smartphone para o carro.

Outros destaques são os bancos dianteiros com massageadores, retrovisores externos com aquecimento, partida sem chave, luz ambiente, ar-condicionado de duas zonas e sistema de som da marca premium Denon.

Na lista de equipamentos de segurança estão sistema de monitoramento de ponto cego, alerta de mudança de faixa, função de luz alta automática para os faróis, controle de tração inteligente, head-up display, câmera de ré e assistente de partida em rampas, entre outros.


Sob o capô, as opções a gasolina incluem o conhecido 1.6 THP, com 165 cv, aliado a uma recalibrada transmissão automática de seis marchas, além dos BlueHDi 120 e 180, com 120 cv e 180 cv, que podem receber câmbio manual de seis marchas ou o mesmo automático do THP. Há ainda uma versão híbrida com tração integral que combina um motor 2.0 turbodiesel de 163 cv a um elétrico de 37 cv.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”