As divisões de fábrica responsáveis pela preparação de carros da BMW e Mercedes-Benz – Motorsport (ou “M”) e AMG, respectivamente – são bem conhecidas no mundo dos automóveis. O que poucos sabem é que o nome da empresa que executa este trabalho na terceira integrante da “tríade” de luxuosas alemãs, a Audi, é Quattro. São das pranchetas dos engenheiros e designers da divisão que surgem os modelos RS.
“M”, AMG e Quattro transformam em “máquinas” carros que surgiram como sedãs, peruas ou cupês mais mansos. As divisões de Audi e Mercedes têm modelos exclusivos, ou seja, não derivados de veículos já existentes. São os únicos superesportivos deste grupo. Em 2007, a Quattro lançou o R8. O SLS, desenvolvido pela AMG, chegou ao mercado em 2010.
A Quattro é a mais jovem dessas empresas. Em outubro deste ano, completa 30 anos, enquanto a AMG tem 46 e a “M”, 41. Foi batizada com o nome do primeiro modelo com tração nas quatro rodas da Audi – inspirado em veículos de rali.
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O primeiro carro da Quattro só surgiu dez anos após sua fundação. Trata-se do RS2, produzido de 1994 a 1996 em joint venture com a Porsche. Entre os modelos de destaque na linha estão o R8 e o RS6, que agora só tem versão perua. Novo integrante do grupo, o RS7 será lançado no Brasil até o fim do ano.
Na AMG, há quatro linhas, que se diferenciam pelos tipos de motor. A 45 traz o 2.0 quatro-cilindros de 360 cv e está em Classe A e CLA. O hatch chegará ao Brasil no fim do ano e, por cerca de R$ 250 mil, será o AMG de entrada. Os dois trazem tração nas quatro rodas – assim como todos os Audi.
A 55 identifica o motor 5.5 V8, a 63, o 6.3 V8 e a 6.5, o V12. Todos têm tração traseira, com exceção do Classe E, cuja nova geração, que chegará ao País no mês que vem, é 4×4. Da “M”, atualmente há os sedãs M3 – cuja nova geração será lançada até o fim do ano -, M5 e o M6.
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