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Dez carros do futuro no cinema
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Dez carros do futuro no cinema

'Elysium' traz uma nave-espacial criada pela Bugatti. Veja outros modelos futuristas que brilharam nas 'telonas'

20 de out, 2013 · 7 minutos de leitura.

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 Dez carros do futuro no cinema
Audi RSQ de 'Eu, Robô'

Alguns voam, como no desenho “Os Jetsons”. Outros se movem por meio de energia cinética ou círculos luminosos no assoalho. Existem até aqueles movidos por meio de lixo incinerado.

O cinema é um arquivo precioso de como os diretores dos filmes e as montadoras gostariam de ver seus veículos daqui a algumas centenas de anos. Baseados nos projetos mais ousados para as telonas, separamos os dez carros do futuro mais legais das “telonas”.

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1º Elysium – 2013

Para a produção hollywoodiana (que tem os brasileiros Wagner Moura e Alice Braga no elenco), a Bugatti inventou uma pequena nave de luxo que pertence a um dos milionários de Elysium, uma cidade de magnatas que fugiram da Terra, inabitável em 2159. A máquina recebeu uma pintura de cor dupla, como manda o figurino da marca, e ostenta as siglas EB da montadora fundada em 1909, que remetem ao criador Ettore Bugatti.

2º Ender’s Game – O jogo do exterminador – 2013


O filme ainda não chegou ao Brasil, mas a Audi já mostrou o conceito do modelo que estrelará a adaptação do livro escrito pelo americano Orson Scott Card. Criado de forma 100% digital, o Audi fleet shuttle quattro segue as linhas do conceito RSQ, do filme “Eu, Robô” (veja mais abaixo). Ele tem formas futurísticas e linhas quase impossíveis, que criam um belo visual.

3º Eu, robô – 2004

No filme estrelado por Will Smith, o esportivo da Audi, chamado de RSQ, é feito em fibra de vidro e foi desenhado por Julian Hönig. Além do desenho, que parece seguir uma linha única, a principal atração desse conceito são as rodas que não são rodas. O diretor do filme, Alex Proyas, insistiu para que fossem colocadas esferas no lugar desses componentes.


4º Batman – O Cavaleiro das trevas – 2005

Na trilogia de Christopher Nolan, o veículo conhecido como Tumbler era o responsável por fazer Batman atravessar tudo o que encontrasse pela frente. Não há informações sobre quem criou o carro, mas o motor é um 5.7 V8 da General Motors, capaz de produzir 500 cv.

5º Minority Report – 2002


O carro dirigido por Tom Cruise no filme Minority Report era movido por células de combustível e foi projetado pela japonesa Lexus, atendendo ao pedido do diretor Steven Spielberg. Ele tinha a opção de ser pilotado tanto na vertical quanto na horizontal. O veículo estava cotado em US$ 25 mil, pouco mais de R$ 50 mil, em um leilão.

6º O Juiz – 1995

No filme estrelado por Sylvester Stallone, o carro mais sem nexo e ousado era um Lamborghini Countach vermelho especialmente produzido para o cinema. Sua principal característica era poder flutuar por meio de gases que saiam das caixas de rodas.


7º O demolidor – 1993

Chamado de Ultralite, carro projetado pela General Motors surgiu em 1992, pouco antes do lançamento do filme. Ele tinha uma célula feita de fibra de carbono e pesava 635 kg. Seu projeto contava com portas no estilo “asas de gaivota”. O motor 1.5 de três cilindros gerava 111 cv e o veículo alcançava 217 km/h.

8º De volta para o futuro – 1989


Não, não estamos falando do famoso DeLorean que levava Marty McFly para todos os cantos do tempo-espaço, e sim do Ford Probe 1989 que rodava pela cidade de Hill Valley. Produzido de 1989 a 1997, o modelo foi totalmente customizado para o filme. Ele surge nas telas atropelando McFly, quando o personagem aparece em sua cidade chega à sua cidade, em 2015.

9º Spaceballs – 1987

Nessa comédia que satiriza o clássico Star Wars (Guerra nas Estrelas), uma vertente do Mercedes-Benz SEL produzido em 2001 surgiu como uma espécie de espaçonave. Ela foi utilizada na fuga da Princesa Vespa com um androide. Incrível, não?


10º A Aparição – 1986

Em um filme para adolescentes, Charlie Sheen acelera um carro misterioso baseado no conceito Dodge M4S Turbo. Ele tinha um motor 2.2 biturbo e, em 1981, bateu a marca de 313 km/h. A equipe do filme “maquiou” o veículo com muita fibra de vidro e massa para aumentar os para-choques e os “músculos” dos para-lamas.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”