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Especial seguros: mercado tem planos sob medida
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Especial seguros: mercado tem planos sob medida

É possível fazer seguro com sob medida, com cobertura apenas para roubo e furto, por exemplo

Hairton Ponciano Voz

18 de out, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Seguro sob medida
Seguro sob medida
Crédito:Marina optou por empresa que permite toda a operação online, sem corretor (Foto: Amanda Perobelli/Estadão)
Seguro sob medida

A administradora de empresas Marina Santos Ghirghi sempre teve seguro de seus carros, mas raramente precisou utilizar o serviço. “Seguro a gente paga para não usar”, diz. Mas, agora, ela optou por um seguro sob medida.

Na última vez que foi renovar a apólice, ela decidiu procurar algo que estivesse mais de acordo com o seu perfil e acabou contratando cobertura apenas para casos de roubo, furto ou perda total.

De acordo com ela, isso resultou em economia de 50% no preço do seguro de sua picape Chevrolet Montana ano 2014.

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A customização da cobertura é uma das facilidades oferecidas pelo mercado segurador. Segundo o sócio da Limiar Corretora de Seguros, Samuel Saucedo, é possível acrescentar ou retirar vários itens da proposta básica. Dá para ter somente cobertura para incêndio, roubo e furto, por exemplo.

Outras possibilidades são incluir ou excluir itens como guincho e reparo de vidros, entre outros. O senão é que o próprio cliente assume parte dos riscos em caso de acidente.

“Se eu bater o carro a cada cinco anos e tiver de pagar pelos reparos, ainda assim vale a pena”, afirma Marina. Segundo ela, é preciso pensar na economia a longo prazo. Esse raciocínio a fez optar pela garantia de reposição apenas em caso de roubo e furto do veículo.


SEGURO DE NOVO

Até recentemente, o empresário Cícero Nunes da Silva fazia parte dos cerca de 70% dos brasileiros que têm carro, mas não contratam seguro para esse bem. “Por causa da crise, precisei reduzir as despesas e cortei o seguro dos dois carros da família”, conta.

Porém, após dois anos (período em procurou utilizar automóveis que chamassem pouca atenção), Silva contratou seguro para seu Honda Civic e para o Honda Fit de sua esposa: “Andar com seguro dá mais tranquilidade”, diz o empresário.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”