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Ferrari premiará piloto com LaFerrari
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Ferrari premiará piloto com LaFerrari

Se Alonso ou Raikkonen vencerem campeonato de 2014, ganharão modelo de topo da montadora

21 de dez, 2013 · 4 minutos de leitura.

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 Ferrari premiará piloto com LaFerrari
LaFerrari

A Ferrari vai premiar um de seus pilotos de Fórmula 1, ao final de 2014, com um exemplar de seu modelo topo de linha, a LaFerrari. Para isso, no entanto, o espanhol ou o finlandês terão de derrotar o tetracampeão Sebastian Vettel e outros adversários que aparecerem pelo caminho para vencer o campeonato do ano que vem – que começa em março, na Austrália.

É tradição da montadora italiana presentear seus pilotos com modelos de sua linha de carros de rua. Fernando Alonso, aliás, já ganhou alguns modelos da marca por serviços prestados. Felipe Massa, que acaba de deixar a escuderia (substituído por Raikkonen), também já recebeu máquinas italianas como presente. No entanto, a LaFerrari é especial, pois todas as suas 499 unidades já foram vendidas – por US$ 1,4 milhão, ou cerca de R$ 3,4 milhões.

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Recentemente, Luca de Montezemolo, presidente da montadora, disse não mais se conformar com o segundo lugar. Detalhe: em 2013, a Ferrari não obteve nem mesmo o vice-campeonato. Ficou em terceiro, atrás de Red Bull e Mercedes, respectivamente. Já Fernando Alonso foi o segundo colocado no campeonato de pilotos em 2010, 2012 e 2013 – sempre atrás de Sebastian Vettel.

SOBRE A LAFERRARI


O modelo topo de linha da Ferrari foi apresentado em março deste ano, durante o Salão de Genebra, na Suíça. Trata-se do primeiro modelo híbrido da marca italiana. Ela tem propulsor elétrico de 163 cv composto por 15 módulos, cada um com 120 células de íons de lítio.

Já o motor a gasolina é um V12 de 6,3 litros que gera 800 cv de potência. Junto, o conjunto entrega 963 cv e 92 mkgf de torque, números que levam o superesportivo de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos, de acordo com informações da Ferrari.

Veja a LaFerrari em ação na pista


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”