Ferrari que correu LeMans é a mais cara do mundo e vale R$ 250 milhões

Um comprador misterioso arrematou uma Ferrari 250 GTO, ano 1962, por US$ 51,7 milhões (R$ 253,6 milhões, na conversão direta). Assim, o exemplar de 61 anos atrás se tornou o modelo mais caro de todos os tempos da marca italiana em leilões. Quem intermediou o negócio foi a leiloeira RM Sotheby’s, de Nova York (Estados Unidos).

Este exemplar da 250 GTO correu as 24 Horas de Le Mans. Além disso, tirou o segundo lugar geral em uma corrida de resistência nos 1.000 km do circuito alemão Nürburgring, em 1962, e também no Campeonato Siciliano de Escalada, em 1965. Mais tarde, em 2012, outro título: o prêmio Best in Show no Amelia Island Concours d’Elegance, na Flórida, EUA.

E a exclusividade não para por aí. Afinal, além de ter apenas 34 unidades produzidas, a raridade tem toda a documentação completa e outros mimos, como cobertura de corridas da época registradas em artigos de revistas nos quais o modelo apareceu.

A Ferrari 250 GTO com número de chassi 3765, que competiu na Itália por anos, tem motor 4.0 V12. São, a princípio, 390 cv. Mas o exemplar não está completamente original. Vendido e exportado para os Estados Unidos no final da década de 1960, já sofreu modificações e restaurações. Ademais, mudou de proprietário diversas vezes antes de acabar nas mãos de um colecionador de Ohio, em 1985, que ficou com o modelo até o início dessa semana.

Mais caro da história foi um Mercedes

Voltando aos valores, cabe dizer que o comprador anônimo economizou. A princípio, a ideia era começar o leilão em US$ 60 milhões (quase R$ 295 mi). Aliás, por falar em preços, a 250 GTO está longe de ser o carro mais caro vendido em leilão. Pois este posto é ocupado pelo Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupé. O alemão foi arrematado, também em operação da RM Sotheby’s, por absurdos 135 milhões de euros. O montante é o equivalente a R$ 723 mi.

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