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Ford Ranger MS/RT tem suspensão rebaixada e kit aerodinâmico
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Ford Ranger MS/RT tem suspensão rebaixada e kit aerodinâmico

Versão esportiva da picape da Ford, Ranger MS/RT tem suspensão mais baixa e rígida, bem como caixas de roda mais largas, e potente motor V6

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

19 de fev, 2024 · 4 minutos de leitura.

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Ford Ranger MS/RT tem visual esportivo e acertos de suspensão mais rígidos
Crédito:Ford/Divulgação

A Ford Ranger ganha uma nova versão na Europa, com visual bastante esportivo. Chamada MS-RT, a versão foi desenvolvida pela divisão M-Sport, uma equipe semi-oficial da marca no Mundial de Rally, e faz mudanças significativas no desenho da picape. Inspirada nos modelos de corrida da Ford, já pode ser reservada, com entregas a partir do meio de 2025.

No geral, a versão entrega um visual musculoso e agressivo, com rodas de 21 polegadas, grade dianteira com desenho novo, paralamas alargados, apliques aerodinâmicos e novos para-choques. Na traseira, são novidades o difusor traseiro e os spoilers, no teto e na tampa da caçamba. Segundo a marca, as adições são funcionais, e ajudam na estabilidade em alta velocidade.



Ford/Divulgação
Ford/Divulgação

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Além disso, a Ranger MS/RT (sigla para M-Sport Road Technology) tem uma configuração de chassi exclusiva do modelo, com caixas-de-roda alargadas em 40 mm, e suspensão 4 cm mais baixa que o normal. Formando o conjunto da dirigibilidade, estão amortecedores mais rígidos, e novos ajustes na porção traseira. A marca enfatiza que o modelo tem mais precisão na direção, bem como estabilidade nas curvas.

Ford Ranger MS/RT mantém o motor V6 de 240 cv

Ford/Divulgação
Ford/Divulgação

Por dentro, bancos com couro e camurça, e emblemas alusivos à versão com costura azul. De série, a Ranger MS/RT tem central multimídia de 12 polegadas, sensores de estacionamento, ar condicionado bi-zona, piloto automático adaptativo e câmera de ré. Além disso, é importante que a geração passada do modelo já teve uma versão de mesmo nome, porém com menos preparação.


Contudo, para mover a nova Ranger, o motor 3.0 V6 Turbodiesel continua intacto, com seus 240 cv de potência, e 61,1 mkgf de torque. Com tração integral, o conjunto trabalha junto de uma transmissão automática de 10 velocidades. Por fim, a Ranger MS/RT mantém a mesma capacidade de carga das demais versões, com 1000 kg de capacidade, e até 3.500 kg para reboque.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”