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História e outras curiosidades do Salão
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História e outras curiosidades do Salão

Alguns espaços interessantes ficam um tanto escondidos no Pavilhão de Exposições do Anhembi, palco do Salão do Automóvel. Por isso, não tenha pressa e curta os ambientes com calma para encontrar atrações como as que listamos aqui

30 de out, 2010 · 2 minutos de leitura.

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 História e outras curiosidades do Salão

Leandro Alvares

Alguns espaços interessantes ficam um tanto escondidos no Pavilhão de Exposições do Anhembi, palco do Salão do Automóvel. Por isso, não tenha pressa e curta os ambientes com calma para encontrar atrações como as que listamos aqui:

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Peugeot 200 anos
O túnel do tempo montado no estande da francesa conta, por meio de vídeos, miniaturas e peças que são parte do acervo do museu Peugeot (há até máquinas de costura), a história dos 200 anos da marca. No espaço, há também show com músicas que marcaram os últimos dois séculos.

Transparência
Construído com material semelhante ao acrílico (perspex), a réplica transparente do Nissan 370Z feita pela Shell tem 2 toneladas, ou 500 kg a mais que o carro “normal”. Com 2 mil peças, ele tem algumas partes originais, como os faróis, e permite observar o caminho percorrido pelo lubrificante.


O mítico Aruanda
O carro-conceito nacional de 1963, feito pelo arquiteto Ari da Rocha, foi um dos destaques do Salão de 1964. Restaurado por Ricardo Oppi, ele está no estande do Automóvel Clube do Brasil. Seu motor MV Agusta de 380 cm³ gera 20 cv.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”