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Hyundai diminuirá ciclo de vida de modelos pelo metade
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Hyundai diminuirá ciclo de vida de modelos pelo metade

Desejo é do vice-presidente de design da marca, que ganhará novo centro de projetos na Coreia

Redação

14 de ago, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Mais e mais desenhos
Crédito:Hyundai deverá encurtar ciclo de vida de modelos para atender mercado

A Hyundai está tão ansiosa para lançar novos produtos que seu vice-presidente de marketing deseja que desenhos se tornem realidade na produção em apenas 18 meses. Luc Donckerwolke, em entrevista à publicação Automotive News, disse que o fabricante sulcoreano deverá responder às tendências do mercado com novos modelos cortando de forma abrupta os ciclos dos automóveis. “Não tenho dúvida de que os projetos podem ter seu período encurtado pela metade”, disse o executivo.

Normalmente, a Hyundai leva cerca de três anos para começar a produção de um veículo após os primeiros esboços estarem completos. Para que este anseio se torne realidade, a marca deverá abrir um enorme estúdio de design en Seul, com 400 profissionais e investimento de US$ 67 milhões. No próximo um ano e meio, Donckerwolke acredita que os designers da companhia poderão reduzir o ciclo de vida dos modelos em mais de 30%.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.