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Iphone 15: 5 carros usados para comprar com o preço do celular da Apple
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Iphone 15: 5 carros usados para comprar com o preço do celular da Apple

Versão Pro Max de 1TB do IPhone 15 custa R$ 13.099, valor correspondente ao de carros populares usados fabricados no começo dos anos 2000

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

19 de set, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Nova geração do iPhone tem preço equivalente a um Volkswagen Gol G3 do começo dos anos 2000
Crédito:Volkswagen/Divulgação

Pela versão mais cara do iPhone 15, a Apple cobra R$ 13.099. Tem gente que paga. Mas, por outro lado, há quem deixe de lado a versão 15 Pro Max de 1TB de armazenamento e prefira outras opções de produtos. Com o valor, dá para levar algumas opções de carros usados, por exemplo.


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É bem verdade que não é fácil encontrar um modelo em perfeito estado de conservação. Afinal, se em 2020 era comum comprar um veículo com cerca de dez anos de uso pelo preço de um iPhone, hoje (com a valorização dos usados), a coisa ficou mais difícil. A maioria dos modelos que custam menos de R$ 15 mil saíram das linhas de produção no começo do século. Portanto, pesquise. Seja como for, o Jornal do Carro separou algumas opções de veículos que dá para comprar com esse montante. Confira.

Fiat Mille 1.0 – 2006

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Fiat/Divulgação

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Quatro portas, motor 1.0 Fire 8V e fama de robusto, econômico e espaçoso. O Fiat Mille pode ser encontrado por cerca de R$ 14 mil no mercado. Nessa faixa de preço, o modelo vêm com para-choques pretos e calotas sobre rodas de aço. O câmbio manual tem cinco marchas, os vidros sobem e descem por manivelas e não há direção hidráulica, mas, ainda assim, é uma das melhores escolhas oferecidas no País em se tratando de populares baratos.

Renault Clio 1.0 – 2003

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Renault/Divulgação

Com boa aceitação no começo da década de 2000, o Renault Clio nunca chegou a ser um best-seller. Mas sempre agradou os proprietários e, por isso, entra na lista. Um modelo com quatro portas com motor 1.0 é possível de ser encontrado na casa dos R$ 13,5 mil. Câmbio manual de cinco marchas, rádio e até vidros e travas elétricas podem estar na lista, dependendo da versão.


Chevrolet Celta 1.0 – 2003

Chevrolet/Divulgação

O Celta nasceu na virada do milênio e conquistou o coração dos brasileiros. O popular da GM produzido em Gravataí (RS) chegou com a difícil missão de substituir o Corsa, mas enfrentou a concorrência com sucesso. Com tantas vendas que conquistou, não é difícil encontrá-lo no mercado de usados. Com 20 anos de uso, dá para encontrar unidades por cerca de R$ 14 mil, principalmente, com duas portas e motor 1.0.

Ford Ka 1.0 – 2006

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Ford/Divulgação

Seguindo a lista de carros populares dos anos 2000, outra opção atende pelo nome de Ford Ka. Por esse valor, dá para comprar modelos datados de 2005 a 2008. Entretanto, os mais conservados foram fabricados em 2006. Os modelos de primeira geração, têm motor 1.0, tamanho compacto e não oferece nada além do básico (para a época). Ainda assim, funciona para quem não quer andar à pé.

Volkswagen Gol 1.0 – 2002

flex VW Gol carros usados
Volkswagen/Divulgação

Apesar de estar fora de linha, o Gol permaneceu por décadas no mercado nacional. Nesse sentido, trata-se do usado mais vendido do mercado brasileiro. Assim, oferece as mais diversas faixas de preço. Nessa, de R$ 14 mil, dá para encontrar diversos tipos de motorização, como 1.0, 1.6 e 1.8, bem como as mais variadas gerações, de “quadrado” a G3. Este último, tem carroceria quatro portas e, em alguns casos, até rodas de liga-leve. Entretanto, apenas motor a gasolina, afinal, o advento do motor Flex veio só em 2003.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.