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Leilão terá 918 Spyder, LaFerrari e P1 juntos
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Leilão terá 918 Spyder, LaFerrari e P1 juntos

Evento da RM Sotheby's terá Ferrari LaFerrari, McLaren P1 GTR, Porsche 918 Spyder para arremate em leilão

14 de abr, 2017 · 4 minutos de leitura.

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 Leilão terá 918 Spyder, LaFerrari e P1 juntos
Os três superesportivos vão a leilão no mesmo evento, na Itália

“Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, essa é a santa trindade que todos conhecemos. Mas para os amantes de carros, velocidade e gasolina, o mantra é se mistifica em “LaFerrari, 918 Spyder e P1 GTR, amém!”

E a casa de leilões RM Sotheby’s irá leiloar uma unidade de cada um dos superesportivos mais exclusivos da atualidade durante o evento de Villa Erba, em 27 de maio, na Itália.

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A LaFerrari 2004 na cor vermelha tem apenas 180 quilômetros rodados e teto na cor preta. O modelo foi comprado na Itália e entregue a seu dono original em abril de 2014. A motorização do modelo é formada por um V12 6.3 e um motor elétrico, que juntos rendem 950 cv. O preço no leilão é estimado entre 2,6 e 3,2 milhões de euros, ou R$ 8,6 e R$ 10,6 milhões.

O McLaren P1 GTR 2015 é o número 12 de 35 produzidos. O exemplar das imagens tem 360 km rodados e é um dos poucos que, apesar de ter sido criado para as pistas, foi convertido para uso das ruas. Ainda assim manteve as janelas laterais de poliuretano com apenas uma pequena entrada de ar. O trem de força é formado por um propulsor V8 3.0 biturbo de 800 cv associado a um motor elétrico de 200 cv, que combinados entregam 1.000 cv. Seu preço estimado é entre 3,2 milhões e 3,6 milhões de euros, algo entre R$ 10,5 e R$ 12 milhões.

Por fim, o 918 Spyder 2015 que foi equipado com o kit Weissach, que reduz o peso total do conjunto graças ao uso de mais fibra de carbono em algumas parte do modelo e interior. Das 918 unidades produzidas, essa é a única na cor Arrow Blue, tonalidade que ficou famosa na segunda geração do 911. A força de 880 cv vem da combinação de um motor V8 4.6 de 608 cv com dois motores elétricos que rendem 205 kw (274 cv).


O modelo foi bastante usado por seu único dono, tem 11 mil km rodados, mas segundo a descrição da casa de leilões, o carro passou por todas as revisões na Porsche do Reino Unido e na última trocou as pastilhas de freios e o jogo de pneus. A estimativa é que seja arrematada por 1,2 a 1,4 milhão de euros, cerca de R$ 4 a 4,5 milhões.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”