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Maserati vai ocupar lugar da Ferrari na FCA
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Maserati vai ocupar lugar da Ferrari na FCA

CEO do grupo pretende colocar montadora italiana em novo patamar

10 de jul, 2015 · 2 minutos de leitura.

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 Maserati vai ocupar lugar da Ferrari na FCA
Maserati Ghibli é modelo de entrada da marca italiana

A Ferrari está prestes a se desassociar do grupo FCA Fiat Chrysler. E o CEO Sergio Marchionne precisa desesperadamente de outra montadora de luxo para preencher o “vazio” deixado pela marca de Maranello. A Maserati estaria na mira do executivo.

Marchionne acredita que a Maserati possa desempenhar um papel semelhante ao da Ferrari, mas pretende ainda adicionar dois novos modelos à gama da marca, que seriam um cupê e um utilitário. A rede de concessionárias também irá se expandir nos Estados Unidos.A reputação da marca por lá, aliás, é boa, mas a concorrência é pesada: Mercedes-Benz, BMW, Audi e Lexus estão estabelecidas há tempos no mercado.

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Embora tenha duplicado as vendas globais em em 2014, a marca já tropeça este ano. Até abril, as vendas de veículos caíram 9%, enquanto o lucro do primeiro trimestre caiu 39%, um declínio atribuído a uma desaceleração na China.

A Fiat comprou a Maserati em 1993 e, nos últimos cinco anos, Marchionne tem ajudado a restaurar o brilho da montadora. O executivose comprometeu a aumentar as margens de lucro em 15% e chegar às 75 mil unidades até 2018.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”