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Mercedes-Benz S63 AMG é jato executivo
Avaliação

Mercedes-Benz S63 AMG é jato executivo

Versão preparada do maior sedã Mercedes-Benz à venda no País entrega desempenho e luxo na medida certa

05 de abr, 2017 · 5 minutos de leitura.

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 Mercedes-Benz S63 AMG é jato executivo
Motor V8 de 585 cv acelera forte, mas sem maltratar os passageiros

Luxo, poder e velocidade. Essas três palavras resumem bem o que é o S63 L AMG, um dos modelos mais caros vendidos pela Mercedes-Benz no Brasil. Por R$ 864.900, o sedã é um dos baluartes de requinte e tecnologia da marca agraciado com um V8 biturbo de 585 cv sob o capô.

Mesmo com tanta potência, o S63 é um carro enorme (o “L” do nome designa chassi longo), o que dilui as reações do V8. Se os modelos menores preparados pela AMG têm comportamento furioso, no S63 o desempenho impressiona para o tamanho do carro, mas em nenhum momento perde o ar suntuoso comum a todas as versões do Classe S.

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O sedã acelera muito forte, mas de forma progressiva, sem maltratar os passageiros com sacolejos excessivos ou “patadas” fortes na nuca, mesmo com massivos 91,8 mkgf disponíveis a apenas 2.250 rpm.

Com esse torque todo, nem é preciso ultrapassar os 2 mil giros para acompanhar o trânsito, mesmo em vias rápidas, enquanto o Vê-oitão apenas murmura sob o longo capô. Mas basta pressionar com mais decisão o acelerador para que o câmbio automático reduza algumas das sete marchas e o S63 dispare. Aí, o sussurro se transforma em um ronco que invade a suntuosa cabine e deixa claro que se trata de um legítimo AMG.

O S63 não disfarça o tamanho, nem suas duas toneladas, mas é ágil e muito confortável. O interior, aliás, é um show à parte. Todas as superfícies visíveis são revestidas de couro, metal ou preto brilhante, com acabamento impecável. À noite, LEDs iluminam o chão, portas e console com cores configuráveis. Há, inclusive, uma surpreendente infinidade de tons disponíveis para as luzes. O motorista conta até com recurso de visão noturna, mas falta o sistema de condução semiautônomo, disponível em modelos como seu “irmão” menor Classe E.


Todos os ocupantes dispõem de largas poltronas com massageadores e ajustes de posição. Quem viaja atrás também pode desfrutar a excelente distância entre os eixos, de nada menos que 3,16 metros.

E o passageiro traseiro do lado direito ainda pode empurrar o banco do carona para frente e abrir mais espaço, a ponto de poder esticar as pernas.

PRÓS: DESEMPENHO. Motor V8 não tem qualquer dificuldade para dar ótimo desempenho às mais de duas toneladas do sedã grande.


CONTRAS: TECNOLOGIA. Embora esteja recheado de tecnologias de ponta, sedã de luxo não tem sistema de condução semiautônoma.

FICHA TÉCNICA

Preço sugerido: R$ 864.900
Motor: 5.5, V8, 32v, biturbo, gasolina
Potência (cv): 585 a 5.500 rpm
Torque (mkgf): 91,8 mkgf a 2.250 rpm
Câmbio: Automático, 7 marchas


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.