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Mitsubishi L200 Triton Sport tem nova versão Sertões
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Mitsubishi L200 Triton Sport tem nova versão Sertões

Edição especial da Mitsubishi L200 Triton Sport homenageia maior rally das Américas; diferenciais estão na pintura da carroceria e detalhes no interior

Vagner Aquino

31 de out, 2020 · 4 minutos de leitura.

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Mitsubishi
Mitsubishi L200 Triton Sport Sertões
Crédito:Mitsubishi/Divulgação
Mitsubishi

Como patrocinadora do maior rally das Américas, a Mitsubishi Motors acaba de lançar a série especial L200 Triton Sport Sertões. O principal diferencial da picape está nos detalhes exclusivos que fazem alusão à competição. A série especial produzida sob encomenda tem como base as versões de acabamento GLS, HPE e HPE-S. As pré-reservas começam nesta sexta-feira (30). Os valores, entretanto, seguem em definição.

Do lado de fora, a picape exibe faixas na cor laranja – mesma cor oficial do emblema do Sertões. Detalhes em preto brilhante estão em peças como rodas (liga-leve com 18″) e em parte da grade dianteira. A série recebe, ainda, pneus 265/60. O componente é voltado para uso off-road. O logotipo do Sertões vai colado nas laterais e na parte superior direita da tampa traseira.

l200
Mitsubishi/Divulgação

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No interior da L200 Triton Sport Sertões, todavia, destaque para o revestimento em borracha vulcanizada que reveste o assoalho. A escolha, por exemplo, facilita a lavagem e é ideal para situações fora de estrada. Detalhes de acabamento em laranja brilhante revestem o contorno do painel central e as saídas de ar.

Motorização se mantém

Apesar dos apetrechos em menção ao Rally dos Sertões, de resto, nada muda. A mecânica da picape continua inalterada com sistema de suspensão independente na dianteira e eixo rígido na traseira e câmbio automático de seis marchas. Assim como nas três outras versões da L200 Triton Sport, o motor é o 2.4 turbodiesel com quatro cilindros e 190 cv de potência. O torque é de 43,9 mkgf.

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Mitsubishi/Divulgação

Também como item de série, a L200 Triton Sport Sertões tem tração 4×4. O seletor de modo de condução Super Select 4WD-II (SS4-II), afinal, é disponível só nas configurações HPE e HPE-S. Dessa forma, a novata oferece mesmo pacote das versões base.

Em síntese, bloqueio do diferencial traseiro, sistema de entretenimento com tela sensível ao toque de 7 polegadas com Apple CarPlay e Android Auto e computador de bordo estão na lista. Por fim, sensor crepuscular, de chuva e de estacionamento (frontal e traseiro) completam o pacote. O ar-condicionado, a princípio, tem saídas no teto. Bancos revestidos de couro com ajustes elétricos para o motorista, enfim, seguem nas versões mais caras. As entregas começam em março, informa a Mitsubishi.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.