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Mustang de cadeirante é incendiado de propósito
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Mustang de cadeirante é incendiado de propósito

Ford Mustang teve vidros quebrados e foi incendiado com fogos de artifício nos EUA

Redação

18 de jul, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Ford Mustang Mach1 1970
Crédito:CRÉDITO: BRETT WELCOME/FACEBOOK

Histórias de carros clássicos destruídos sempre são tristes. Algumas são mais que outras, como a do Mustang Mach 1 1970 de Nino Welcome, um garoto de sete anos de Springfield, no Missouri, Estados Unidos, que foi destruído por um incêndio criminoso com fogos de artifício.

Nino é portador de uma rara doença genética chamada Síndrome de Lesch-Nyhan, que afeta uma em cada 380 mil pessoas, e que o deixou em uma cadeira de rodas desde pequeno e a qual, provavelmente, estará confinado para o resto da vida.

Mesmo sem poder dirigir o carro, o Mustang é o amor da sua vida e foi restaurado por seu avô que sempre o leva para passear. Além disso, seus pais criaram histórias para contar na hora de dormir que envolvem Nino e seu Mustang, que inspirou a pintura da sua cadeira de rodas, que ele chama de March 2 e foi pintada na mesma cor laranja do carro.

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O crime ocorreu durante a madrugada quando alguém quebrou uma das janelas e acendeu fogos de artifício dentro do carro enquanto a família dormia e o carro estava na entrada na casa. Apesar das tentativas de apagar o incêndio, infelizmente boa parte da carroceria, da estrutura e do interior foram destruídos.

Mesmo sem saber se será possível reparar o dano no muscle car, Nino não se abateu e tem lidado com a história com um campeão, disse seu pai em um post no Facebook. “Ele está certo de que poderemos reparar o carro ao ponto de novo”.

Sem suspeitas, a família pede por informações para a polícia que possam levar aos responsáveis pelo crime. Um financiamento online foi criado para ajudar a levantar dinheiro que será usado na reforma ou substituição do carro.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”