A nova geração da Renault Oroch vem aí. E desta vez, ao que parece, será feita em solo argentino. É o que confirmou o governo local. A declaração partiu do Secretário de Indústria e Desenvolvimento Produtivo da Argentina, José Ignacio de Mendiguren, no 14º Colóquio Industrial 2022. O evento voltado a empresários aconteceu nesta semana, em Córdoba.
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Embora a fabricante negue, o Secretário deixou claro para a plateia que esteve com Pablo Sibilla, presidente da Renault argentina. Na ocasião, Mendiguren contou que ambos discutiram o “projeto de investimento de 300 milhões de euros para a fabricação da picape Oroch”. Ele ainda contou que a picape “terá entre 35% e 40% de nacionalização”. Já as exportações consumirão 65% da produção. E o principal destino será o Brasil.
Sem detalhes extras, o que se sabe até agora é que a nova geração da Renault Oroch – prevista para 2024 – terá a plataforma modular CMF-B. No Brasil, a estreia da nova arquitetura acontece no mesmo ano, com a fabricação de um novo SUV compacto da marca francesa.
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Por enquanto, não há imagem do modelo. Entretanto, especulações apontam que a picape seguirá a nova identidade da marca e terá linhas próprias. Portanto, nada de seguir com o desenho do Duster. De toda forma, é certo que os dois modelos continuarão irmãos em vários aspectos. O visual de ambos terá como base o Bigster, futuro SUV de até 7 lugares que será feito em São José dos Pinhais, no Paraná. Ou seja, o novo Duster será a sua versão reduzida.
Sobre a mecânica, é certo que a próxima Oroch terá o atual 1.3 TCe turbo flex, tal como na geração atual. Porém, virá com opção de câmbio manual de 5 marchas, além do automático CVT (já disponível). Para o Brasil, entretanto, a picape terá versão de entrada com o novo 1.0 TCe turbo flex, que também será feito na fábrica paranaense. Na Europa, gera 100 cv e 16,3 mkgf de torque, mas aqui deverá elevar a potência para algo entre 115 cv a 120 cv com etanol.
Mais produtividade em Santa Isabel
De acordo com informações da imprensa internacional, o plano da Renault é aumentar a produção na fábrica argentina de Santa Isabel. Com a montagem da Oroch, a unidade passará a operar em três turnos a partir de 2025, o que justificaria o alto investimento. A previsão, inclusive, é de que a picape passe a ser global, para romper as fronteiras da América Latina, e chegar, por exemplo, à África do Sul. Desse modo, quem sabe poderá peitar a Fiat Toro.
