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Novo Citroën C3 estreia na Europa com soluções que podem vir ao Brasil
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Novo Citroën C3 estreia na Europa com soluções que podem vir ao Brasil

Quarta geração do C3 é lançada em versões a combustão e híbrida leve; hatch traz nova identidade visual da marca

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

09 de abr, 2024 · 5 minutos de leitura.

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Citroën C3
Citroën C3 chega à quarta geração no mercado europeu em versão a combustão e híbrida leve
Crédito:Citroën/Divulgação

Um dos compactos mais vendidos do mercado europeu, o Citroën C3 chega à quarta geração por lá com boas novidades – e algumas delas podem até vir ao Brasil. Seis meses depois da estreia de sucesso da versão elétrica ë-C3, que teve 10 mil reservas no período de pré-venda, o modelo chega às lojas nas versões a combustão e híbrida leve. Os preços partem de 14.990 euros – ou aproximadamente R$ 81 mil.



O visual é o mesmo do elétrico, com a nova identidade da marca, mais interessante que o modelo brasileiro, por exemplo. As linhas são bem diferentes, com o logotipo renovado da marca em destaque na grade dianteira, faróis com luzes diurnas em forma de “C”, faróis de neblina em formato circular e laterais lisas, sem os Airbumps que existem na versão vendida no Brasil. Colunas e maçanetas são pintadas de preto e as lanternas agora são interligadas por uma faixa escura. Em relação ao tamanho, a nova geração é um pouquinho maior, com 4,01 metros de comprimento, contra os 3,98 m do hatch vendido aqui.

Citroën C3
Citroën/Divulgação

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Motorizações do novo C3

A versão de entrada do C3 traz o 1.2 de três cilindros a gasolina que entrega 102 cv. O câmbio é manual de seis marchas e a tração, dianteira. Já a opção Hybrid 100 utiliza o mesmo propulsor aliado a um pequeno motor elétrico de 28 cv e uma bateria de 48 volts (a potência combinada não foi divulgada. Nesse caso, o câmbio é automático de seis marchas. Esse conjunto também é usado no Jeep Avenger, por exemplo.

De acordo com a Citroën, a configuração híbrida leve pode rodar 50% do tempo em percursos urbanos apenas no modo elétrico. Bem diferente de outros híbridos leves do mercado, nos quais o motor elétrico funciona apenas como gerador e não traciona o carro. Assim, consegue reduzir emissões e o consumo de combustível em quase 10% se comparado ao modelo a combustão.

No Brasil, o próximo C3 deverá ter uma opção híbrida leve no catálogo, mas não nesse padrão europeu. Ou seja, será um sistema mais simples, mas aliado a um motor flex. O visual também deverá ser bastante inspirado na quarta geração do hatch, com algumas adaptações para os gostos e bolsos brasileiros – afinal o C3 precisa manter seu custo-benefício para ser competitivo por aqui, onde é um dos carros mais baratos do País.


Citroën C3
Citroën/Divulgação

Interior e equipamentos

O painel é bem minimalista. A versão de topo Max tem uma central multimídia com tela de 10,25”, enquanto a de entrada You traz apenas um suporte para smartphone para que o proprietário ouça as músicas ou use o GPS do próprio celular. Mas há itens interessantes na lista de equipamentos para um carro dessa categoria, como ar-condicionado digital e carregador por indução.

Na falta de um quadro de instrumentos tradicional há o novo head up display da Citroën, disponível nas duas configurações. Além disso, há diversos compartimentos para armazenamento na cabine e o porta-malas ganhou 10 litros na capacidade, chegando ao total de 310 l.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.