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Omoda e Jaecoo virão ao Brasil em 2024, mas de maneira independente
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Omoda e Jaecoo virão ao Brasil em 2024, mas de maneira independente

Duas submarcas do Grupo Chery, Omoda e Jaecoo trarão novidades ao Brasil já a partir do ano que vem; Omoda 5 e Jaecoo 7 são as primeiras apostas

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

29 de ago, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Jaecoo
Jaecoo 7 é SUV de luxo e Omoda 5 visa compradores mais jovens
Crédito:Jaecoo/Divulgação

Em uma live com jornalistas feita na manhã desta terça-feira (29/08), diretamente de sua sede na China, as marcas Omoda e Jaecoo anunciaram sua vinda ao Brasil, a partir do próximo ano. As duas marcas fazem parte do conglomerado do grupo Chery, e atendem a tipos diferentes de públicos. No entanto, as marcas virão de maneira independente, conforme frisado na coletiva.

A primeira delas, a Omoda, fica voltada para um público mais jovem, e já oferece seus veículos em países como México e Rússia, por exemplo. Seu nome é vindo de palavras como moda, oxigênio e moderno, tenta emplacar ao consumidor um visual mais futurista e tecnológico, algo refletido em sua apresentação. Além disso, aposta no slogan “Cross”, até visualmente, para expressar sua junção de elementos de desenho.



Quatro produtos chegam no próximo ano, e mais dois em 2025 (Omoda/Reprodução)

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Entretanto, não é de hoje que a marca planeja sua chegada ao Brasil. Em dezembro do ano passado, o modelo Omoda 8 foi homologado pela Chery no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), mas isso não é garantia de que fosse vendido no País.

Segundo a marca, modelo elétrico C5 chega ao País no próximo ano (Omoda/Reprodução)

Durante a coletiva, foi exibido o SUV Omoda 5, que será oferecido ao consumidor brasileiro a partir de 2024. Além disso, o modelo C5 elétrico e outros quatro modelos chegam em seguida. 


Jaecoo também virá junto da Omoda

Versão PHEV ainda chegará ao mercado, e terá diferenças em relação ao modelo a combustão (Jaecoo/Reprodução)

Já a Jaecoo tem como foco o mercado de SUVs premium, e tem seu nome inspirado da palavra alemã “Jaëger”, que significa caçador. Feita para ser uma opção de maior valor agregado, quer alcançar a chamada “nova elite”, menos conservadora e disposta a conhecer novas tecnologias, por exemplo. Sua principal aposta no Brasil será o Jaecoo 7, que será vendido também a partir do próximo ano. Em seguida virá sua versão híbrida plug-in (PHEV).

A previsão aponta outros 6 lançamentos até 2025 (Jaecoo/Reprodução)

Além disso, a marca planeja lançar veículos a gasolina, elétricos e também os chamados REEVs, elétricos com autonomia estendida, por exemplo. Somente este ano, a Omoda começará suas operações em 20 países, e a Jaecoo em apenas 10 mercados, porém chegando a 20 no total a partir de 2025.

Por fim, a representante da marca afirmou que terá uma rede de concessionárias independente, além de múltiplos canais online, em adição às vendas físicas. Ainda assim, as empresas estão estudando e preparando sua chegada ao País, que ocorrerá em 2024, ainda sem uma data definida. 

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.