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Onix e Prisma ganham câmbio automático de 6 marchas
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Onix e Prisma ganham câmbio automático de 6 marchas

A Chevrolet lançou a linha 2014 dos compactos Onix e Prisma. A principal novidade é a opção do câmbio automático... leia mais

16 de jul, 2013 · 4 minutos de leitura.

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 Onix e Prisma ganham câmbio automático de 6 marchas

A Chevrolet lançou a linha 2014 dos compactos Onix e Prisma. A principal novidade é a opção do câmbio automático de seis marchas, inédito no segmento. Trata-se da transmissão GF6, a mesma que já equipava os modelos Cruze, Sonic e Spin, mas com nova calibragem. A GM afirma que as trocas de marcha ficaram até 50% mais rápidas que no câmbio da geração anterior.

No Onix e no Prisma, o câmbio automático é oferecido apenas para o motor de 1,4 litro e acrescenta R$ 3 mil à tabela. Assim, o preço do Onix passa a R$ 43.390 na versão LT e R$ 47.190 na LTZ. Já para o Prisma, a tabela é de R$ 46.390 (LT) e R$ 49.990 (LTZ).

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O câmbio manual também passou por melhorias na linha 2014, com a adoção de sincronizadores triplos na 1ª e 2ª marchas e duplos na 3ª e 4ª marchas, permitindo trocas mais suaves. Nos carros com motor 1.4, a marcha a ré também ganhou sincronizador, que facilita o engate.

Outras novidades da linha 2014, que deve chegar às concessionárias Chevrolet até o fim deste mês, são o volante com revestimento de couro e os comandos internos para abertura do porta-malas e da portinhola do tanque de combustível, além da nova opção de cor Azul Sky (foto).

Projeções da Chevrolet estimam que a demanda por transmissões não-manuais em veículos compactos deve triplicar até 2015. Mas, enquanto o câmbio automático ganha espaço dentro da gama da marca, o hatch Agile continuará sendo oferecido com a opção automatizada.


“O mercado ainda tem uma demanda grande por esse tipo de câmbio, e existe também a questão do preço, que é mais acessível. Além disso, se a concorrência o oferece, também temos de fazê-lo”, justifica o diretor de marketing da Chevrolet, Hermann Mahnke.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”