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Peugeot renova tecnologia de ar comprimido
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Tecnologia

Peugeot renova tecnologia de ar comprimido

Marca apresentará segunda versão do 208 HYbrid Air 2L, que alia propulsor a gasolina e sistema de ar

09 de set, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Peugeot renova tecnologia de ar comprimido

A nova versão do conceito 208 HYbrid Air 2L da Peugeot estará no Salão de Paris, que acontece de 4 a 19 de outubro, na França. Mostrado originalmente durante o Salão de Genebra, na Suíça, em março deste ano, o protótipo foi melhorado em vários quesitos. A começar pelo peso, que foi “aliviado” com a utilização de materiais como alumínio e carbono. A versão do Hybrid pesa 100 kg a menos que um 208 “normal”.

O conceito é capaz de se mover graças à combinação de um propulsor a gasolina com um dispositivo hidráulico, acionado por ar comprimido.É um sistema com transmissão projetada para proporcionar o equilíbrio entre as duas fontes de energia e colocar o HYbrid Air 2L em movimento, permitindo, inclusive, a alternância entre eles. Segundo a Peugeot, o veículo pode se movimentar utilizando apenas a força do sistema de ar comprimido, quando o modo “Air” for selecionado. Da mesma força, o motorista pode escolher a opção “Gasolina” e rodar somente com o combustível fóssil.

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Os esforços da marca para a redução de emissões são parte de um processo para atender uma proposta do governo francês e produzir, até 2020, um carro capaz de rodar 100 km com até 2 litros de gasolina. O sistema disponível no conceito 208 HYbrid deve ganhar as ruas com a segunda geração do 2008, programado para ser lançado em 2016.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.