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Pneus são segredo da Fórmula 1 competitiva
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Pneus são segredo da Fórmula 1 competitiva

Faixas coloridas são usadas para identificar o tipo de pneu. Os amarelos são médios e os vermelhos, supermacios (Foto: Tim... leia mais

11 de nov, 2012 · 6 minutos de leitura.

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 Pneus são segredo da Fórmula 1 competitiva

Faixas coloridas são usadas para identificar o tipo de pneu. Os amarelos são médios e os vermelhos, supermacios (Foto: Tim Chong/Reuters)

RAFAELA BORGES

O campeonato de Fórmula 1 pode ser decidido no próximo domingo, no GP dos Estados Unidos, em Austin, caso Sebastian Vettel vença e Fernando Alonso não consiga ficar entre os quatro primeiros. A disputa entre os pilotos de Red Bull e Ferrari, respectivamente, define bem a temporada de 2012, marcada pela grande competitividade – as sete primeiras corridas foram vencidas por pilotos diferentes. E essas brigas acirradas, como há muito tempo não se via, foram garantidas pelo DRS, popularmente conhecido como asa móvel, e, principalmente, as especificações técnicas dos pneus.

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A pedido da organização da F-1, eles foram projetados para se desgastar rapidamente. “Generalizando, foram feitos para durar cerca de 100 quilômetros (de 25 a 30 voltas, dependendo do circuito), o que faz com que cada carro tenha de parar para trocá-los duas ou três vezes por corrida”, diz o diretor de automobilismo da Pirelli, Paul Hembery. A italiana é a atual fornecedora dos pneus da F-1.

Pneus de chuva têm ranhuras (Foto: Pirelli/Divulgação)

Esses números podem variar muito. Dependem, principalmente, do tipo de pneu usado. São quatro para piso seco e um de chuva (confira detalhes abaixo). Segundo Hembery, o equilíbrio de um carro e o estilo de guiar do piloto podem causar desgaste prematuro ou contribuir para dar longevidade aos pneus. “É por isso que os times e os pilotos passam os fins de semana de corrida obcecados para encontrar o ajuste ideal do carro para a pista.”

O rápido desgaste dos pneus faz com que o comportamento do carro varie durante o decorrer da corrida. Por isso, em alguns momentos da prova competidores de equipes medianas podem alcançar desempenho tão bom quanto os dos melhores carros da temporada. Esse é um dos fatores que permitiram o equilíbrio entre os vencedores na primeira metade da temporada.


Os carros da Sauber, considerado como um time médio, estão entre os que “tratam” melhor os pneus. E contribuíram para dar fôlego a Sergio Perez – o mexicano ficou em segundo lugar na Malásia e na Itália e em terceiro no Grande Prêmio do Canadá.

Os carros suíços também mostraram aptidão maior que os de outras equipes para usar pneus macios e supermacios, que melhoram a velocidade, mas se deterioram rapidamente. Das equipes de ponta, a McLaren é a que mais tem sofrido com o desgaste prematuro dos pneus.

A cada prova, a Pirelli escolhe dois tipos de pneus para fornecer aos competidores. “A configuração da pista e o clima local são considerados para a seleção”, diz Hembery. “Os macios são bons para pistas estreitas e cheias de curvas, como as de Hungaroring (Hungria) e Mônaco”, afirma. “Já para os de velocidade alta (como Spa-Francorchamps, na Bélgica), levamos os modelos mais duros.”


TIPOS DE PNEUS

SUPERMACIOS
Aquecimento rápido privilegia alto desempenho do carro. São os que apresentam maior desgaste. Usam faixa vermelha.

MACIOS
Têm características semelhantes às do supermacios, mas duram mais. As faixas são brancas.


MÉDIOS
Tempo de aquecimento é maior que o dos dois tipos acima. Para pistas rápidas. Cor: amarela.

DUROS
Como têm durabilidade bem maior que a dos demais, são usados em circuitos de locais com clima quente. Cor: prata


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