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Polo, HB20, Strada e mais: os 50 carros mais vendidos de julho
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Polo, HB20, Strada e mais: os 50 carros mais vendidos de julho

Volkswagen Polo lidera pelo segundo mês consecutivo entre os mais vendidos do mês, com 16.471 unidades emplacadas; HB20 dispara e conquista segundo lugar

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

02 de ago, 2023 · 6 minutos de leitura.

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ranking VW polo track
Volkswagen Polo foi o hatch mais vendido de fevereiro
Crédito:Leo Souza/Estadão

Considerado o melhor mês do ano nos emplacamentos de automóveis e comerciais leves, julho – com 20,05% a mais que junho – colocou mais uma vez, no topo do ranking dos mais vendidos, o Volkswagen Polo. Assim, o hatch da VW, novamente, desbancou a dupla Fiat Strada e Chevrolet Onix, que lideraram as vendas nos últimos meses. O substituto do Gol, todavia, cravou 16.471 unidades no mês passado, conforme números da Fenabrave. O montante soma tanto a versão de entrada Track quanto as demais configurações.



Bem como no mês de junho, a liderança do Polo ainda é rescaldo dos descontos do pacote do carro popular, que rendeu abatimentos em diversos modelos e versões vendidos no País. Com maiores descontos, os hatches foram os mais emplacados enquanto a MP esteve em vigor.

“O sucesso das MPs é inquestionável para estes segmentos (automóveis e comerciais leves), principalmente para os veículos flex aspirados de entrada, que formaram a grande maioria das negociações, dando acesso ao consumidor que não alcançava um veículo zero-km”, enfatiza Andreta Jr., presidente da Fenabrave.

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mais vendidos
Hyundai HB20 (Hyundai/Divulgação)

Demais posições

Nas demais posições do ranking dos modelos, a princípio, atrás do Volkswagen Polo vem o Hyundai HB20, que subiu cinco posições entre junho e julho, conquistando 12.126 emplacamentos. Na terceira posição, no entanto, ficou a Fiat Strada, com 10.387 vendas. Para completar o top five, seguem Chevrolet Onix (quarta posição e 10.260 vendas), bem como Fiat Mobi, em quinto, com 8.582 – o único abaixo das 10 mil unidades.

Apesar de praticamente todos os modelos registrarem números de vendas superiores a junho, o mês de julho teve dança das cadeiras entre os dez mais vendidos. A maioria, inclusive, caiu posições. O Volkswagen T-Cross, por exemplo (o SUV mais vendido do mês) caiu da quarta para a sexta posição entre o sexto e o sétimo mês do ano. Ainda assim, teve números melhores frente ao período anterior – 7.264 contra 8.553. Cabe lembrar, todavia, que o modelo entrou no pacote de incentivo na versão de entrada Sense 200 TSI.


T-Cross The Town
Volkswagen T-Cross (Diogo de Oliveira/Estadão)

Nivus vai de 20º para 9º

Na sequência, Fiat Argo (7.159 emplacamentos) e Renault Kwid (6.602) cravaram, portanto, a sétima e oitava posições, respectivamente. Mas o destaque vai para o Volkswagen Nivus, que saiu da 20ª posição em junho (3.751) direto para o nono lugar do ranking de julho, emplacando, assim, 6.498 unidades. Para fechar a conta dos dez mais vendidos de julho, por fim, vem o Chevrolet Onix Plus. A princípio, o único da lista que vendeu menos que o mês anterior – 6.419 (junho) e 6.412 (julho).

mais vendidos
Chevrolet/Divulgação

Confira a lista dos 50 mais vendidos em julho:

  • 1°) Volkswagen Polo – 16.471 unidades
  • 2°) Hyundai HB20 – 12.126
  • 3°) Fiat Strada – 10.387
  • 4°) Chevrolet Onix – 10.260
  • 5°) Fiat Mobi – 8.582
  • 6°) Volkswagen T-Cross – 8.553
  • 7°) Fiat Argo – 7.159
  • 8°) Renault Kwid – 6.602
  • 9°) Volkswagen Nivus – 6.498
  • 10°) Chevrolet Onix Plus – 6.412
  • 11°) Jeep Renegade – 5.556
  • 12°) Chevrolet Tracker – 5.438
  • 13°) Volkswagen Saveiro – 5.337
  • 14°) Hyundai Creta – 5.314
  • 15°) Fiat Cronos – 5.036
  • 16°) Honda HR-V – 4.983
  • 17°) Hyundai HB20S – 4.811
  • 18°) Nissan Kicks – 4.752
  • 19°) Jeep Compass – 4.707
  • 20°) Toyota Hilux – 4.354
  • 21°) Fiat Toro – 4.132
  • 22°) Fiat Pulse – 3.994
  • 23°) Toyota Corolla – 3.812
  • 24°) Fiat Fastback – 3.635
  • 25°) Toyota Corolla Cross – 3.630
  • 26°) Peugeot 208 – 3.104
  • 27°) Citroën C3 – 3.030
  • 28°) Chevrolet Montana – 2.948
  • 29°) Volkswagen Virtus – 2.729
  • 30°) Toyota Yaris Sedan – 2.505
  • 31°) Chevrolet Spin – 2.026
  • 32°) Chevrolet S10 – 1.937
  • 33°) Renault Logan – 1.923
  • 34°) Renault Duster – 1.801
  • 35°) Toyota Yaris – 1.609
  • 36°) Jeep Commander – 1.408
  • 37°) Renault Oroch – 1.360
  • 38°) Renault Sandero – 1.348
  • 39°) Toyota SW4 – 1.261
  • 40°) Volkswagen Taos – 1.203
  • 41°) Caoa Chery Tiggo 5X – 1.201
  • 42°) Fiat Fiorino – 1.159
  • 43°) Ford Ranger – 1.131
  • 44°) Nissan Versa – 1.086
  • 45°) Honda City – 1.060
  • 46°) Mitsubishi L200 Triton Sport – 964
  • 47°) GWM Haval H6 – 953
  • 48°) Caoa Chery Tiggo 8 – 901
  • 49°) Renault Master – 896
  • 50°) Nissan Frontier – 748

*fonte: Fenabrave

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”