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Porsche lança Panamera Sport Turismo
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Porsche lança Panamera Sport Turismo

Versão perua do Panamera chega com visual arrebatador e opção de motor V8 com até 550 cv

02 de mar, 2017 · 4 minutos de leitura.

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 Porsche lança Panamera Sport Turismo
Porsche Panamera Sport Turismo

Se a segunda geração do Panamera representou um enorme salto em relação a primeira no quesito visual, a nova perua Sport Turismo deixou claro que os dias de olhares tortos para o Panamera ficaram para trás. Com estilo irretocável, o modelo enfim foi mostrado por inteiro dias antes da apresentação no Salão de Genebra.

Muito parecida com o conceito de 2012, ela é igual ao sedã até a coluna central apenas. A partir do meio do carro, a perua mantém o teto mais alto até a parte final, onde termina com uma traseira muito elegante, mas sem perder a esportividade inerente a qualquer Porsche.

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O porta-malas leva até 520 litros, que podem ser expandidos para até 1.390 litros com o rebatimento dos bancos traseiros. A Sport Turismo, aliás, é a primeira versão do Panamera a levar cinco passageiros – até então, todos vinham com um console central no banco traseiro, limitando a capacidade a quatro pessoas. As dimensões são as mesmas do sedã, com 5,05 metros de comprimento e 1,94 de largura, mas a perua é 5 milímetros mais alta.

Inicialmente, a Sport Turismo será oferecida em cinco versões quando chegar às ruas europeias. Panamera 4, Panamera 4S, 4S Diesel, Panamera 4 E-Hybrid e Panamera Turbo. A última terá o motor V8 de 4,0 litros e 550 cv.

Logicamente, ela não será nada barata. Os preços começam em 97.557 euros (R$ 320 mil em conversão direta) e vão até os 158.604 euros (R$ 520 mil) na Alemanha.O mercado Brasileiro também receberá todos os modelos acima citados, menos a versão á Diesel, que não é comercializada no país. As primeiras motorizações que chegarão no Brasil serão: o Panamera 4 Sport Turismo, o Panamera Turbo Sport Turismo e o Panamera 4 E-Hybrid Sport Turismo, que tem previsão de chegada no Brasil no final de 2017. Preços e pacotes para cá ainda não foram definidos.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”