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Prepare-se para pegar a estrada nas férias
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Prepare-se para pegar a estrada nas férias

Providências simples garantem uma viagem segura e prazerosa neste início de férias de verão

30 de nov, 2016 · 7 minutos de leitura.

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 Prepare-se para pegar a estrada nas férias
Antes de sair em viagem de férias é recomendável tomar cuidado com bagagens, animais e documentos
Com a proximidade do final do ano e das férias escolares, muita gente começa a planejar as viagens em família ou com os amigos. Muita gente mesmo: grandes grupos partem da capital para o litoral ou campo, causando congestionamentos nas rodovias – e os deslocamentos podem se tornar estressantes.

Mas a esperada viagem de férias não precisa se transformar em um pesadelo. Com atitudes simples, dá para reduzir o desgaste causado pelos longos percursos, ter mais segurança na viagem e melhorar a convivência com os demais motoristas.

O resultado será um passeio mais prazeroso e com menor possibilidade de contratempos. Confira algumas dicas:

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Viaje dentro da lei. Antes de pegar a estrada, verifique os documentos do veículo e de quem vai guiá-lo. Várias pendências podem ser resolvidas rapidamente no Poupatempo e por meio do site do Detran. Durante a viagem, respeite o limite de velocidade e obedeça placas de sinalização, que contêm orientações importantes sobre segurança.

Leve a bagagem com segurança. Ao carregar o veículo, distribua o peso no bagageiro de modo que itens com maior massa fiquem do lado oposto ao dos passageiros mais pesados. Redes evitam que as malas fiquem “dançando” para todos os lados e, ao levar objetos altos, respeite o limite de peso indicado pela montadora e a altura de até 50 cm além do teto – sob pena de multa e 5 pontos na CNH. A carga fixada do lado de fora não deve ultrapassar as dimensões do carro.

Cuidado com os pets a bordo. Mascotes não devem viajar soltos na cabine, pois podem atrapalhar o motorista, se machucar em frenagens bruscas e até saltar para fora do veículo. Providencie uma caixa adequada às dimensões do bicho, que deve comer três horas antes da viagem e depois ficar em jejum – eles ficam propensos a enjoos quando viajam de estômago cheio. Medicamentos só devem ser ministrados por veterinário que conheça o histórico do animal.


Prefira a luz do dia. A luz natural é a melhor companheira para garantir a visibilidade de quem está na direção e para os demais passageiros, que podem apreciar a paisagem. O Brasil tem estradas incríveis, e à noite perde-se o visual. Dirigir na escuridão por locais desconhecidos é sempre perigoso, pois pode haver buracos, curvas perigosas e animais cruzando a via.

Esteja descansado. O motorista deve ter uma boa noite de sono – de pelo menos oito horas – antes de partir. Sair direto do batente para a viagem é perigoso, pois acordar cedo e trabalhar o dia todo é cansativo. Um hormônio chamado melatonina, que age como indutor do sono, pode levar quem pegou a estrada logo após o expediente a cochilar ou mesmo dormir ao volante.

Não esqueça de ligar os faróis. Atenção: na estrada, é obrigatório ligar o farol baixo mesmo durante o dia, para facilitar a visualização do carro por outros motoristas. À noite, esses fachos não ofuscam quem vem no sentido oposto, como ocorre com o farol alto. Não use luzes de neblina na dianteira ou traseira sem necessidade. E nada de acionar o pisca-alerta quando o carro estiver em movimento.


Mantenha os bons modos ao volante. Mantenha uma distância segura – equivalente a dois automóveis – em relação ao carro da frente. Isso reduz o risco de colisões em caso de frenagens súbitas. Na hora de fazer ultrapassagens, dê seta para a esquerda e, em vias de mão simples, espere o motorista da frente dar passagem.

Sobre duas rodas. Motos dão uma gostosa sensação de liberdade, mas piloto e garupa ficam mais expostos que os ocupantes de carros. Além de revisar a motocicleta antes de sair, nunca deixe de utilizar botas, luvas, jaqueta e calças apropriadas. Conforme o clima do destino, vale investir em roupas térmicas ou blusas ventiladas – e não esqueça a capa de chuva. Paradas a cada duas horas ou 150 km, para ingerir água e alimentos leves, mantêm os viajantes hidratados e os bons reflexos do piloto.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”