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Rali tem 1ª mulher ao volante de um UTV
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Rali tem 1ª mulher ao volante de um UTV

Após 12 anos como navegadora, Adriana Parra estreou como piloto no Rally dos Bandeirantes

02 de nov, 2013 · 2 minutos de leitura.

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 Rali tem 1ª mulher ao volante de um UTV

A 11ª edição do Rally dos Bandeirantes, que ocorreu em São José dos Campos nos dias 12 e 13 de outubro, foi bem diferente das anteriores. A competição, até então destinada apenas para as categorias carros e caminhões, também recebeu motos, quadriciclos e UTVs, e foi palco de mais uma conquista do sexo feminino. Pela primeira vez, uma mulher assumiu o comando de um UTV.

A pioneira foi a piloto Adriana Parra, que estreou na categoria após 12 anos como navegadora ao lado do marido em ralis. No ano passado, o casal trocou o carro pelo UTV e, desta vez, os dois trocaram de posição e ela assumiu o volante. “Como naveguei bastante tempo, tenho a visão do que é preciso fazer para se obter uma boa pilotagem”, contou Adriana.

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O Rally dos Bandeirantes teve 300 quilômetros e um roteiro bastante técnico, com muitas curvas, buracos, valetas, subidas e descidas. “O trajeto estava sensacional, bem difícil. Fiquei contente em ter me saído tão bem”, gabou-se Adriana, que pretende investir na carreira de piloto de UTV em 2014. “Vou atrás de patrocínio e, se tudo der certo, farei parte do grid do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country”.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”